Publicado em 01/12/2025 às 09h25.

Projeção da inflação em 2025 volta a cair em nova edição do Boletim Focus

Mediana chegou agora a 4,43% no ano; PIB, câmbio e Selic mantêm estabilidade

Redação
Foto: Agência Brasil

 

O Banco Central atualizou sua projeção para a inflação de 2025, com novo recuo, desta vez de 4,45% para 4,43%, é o que apontam os dados da edição desta semana do Boletim Focus, publicao nesta segunda-feira (1º) pela autarquia. As estimativas para o PIB, câmbio e Selic, por outro lado, apresentaram estabilidade. As informações são do portal InfoMoney.

A autarquia também reduziu sua perspectiva para o IPCA no próximo ano, com recuo para 4,17%. Em 2027 e 2028, o cenário já é mais estável, com as projeções ficando em 3,80% e 3,50%, respectivamente.

No caso do IGP-M, a estimativa de 2025 caiu para -0,57% pela décima segunda semana. Em 2026 e 2027, as projeções se mantiveram, ambas, em 4,00%. Já em 2028 houve avanço, com a mediana passando de 3,80% para 3,85%.

Nos preços administrados, a inflação projetada para 2025 subiu de 5,13% para 5,18%. Para 2026, ficou estável em 3,80%. Para 2027 e 2028, seguiu em 3,65% e 3,50%, respectivamente. Em ambos os casos, esta é a primeira semana de estabilidade após diversas revisões recentes.

PIB

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2025 é de estabilidade, com o indicador se mantendo em 2,16%. O mesmo ocorreu nas medianas para 2026 e 2028, onde o cenário também foi estático, permanecendo em 1,78% e 2,00%, respectivamente.

Indo na contramão, a estimativa para 2027 apresentou queda, de 1,88% para 1,83%, revertendo assim a estabilidade vista na semana anterior.

Câmbio

Para o câmbio, a estimativa em 2025 se manteve em R$ 5,40. O mesmo ocorreu nos cenários para os três anos seguintes, onde não houve mudanças. A taxa esperada para 2026 segue em R$ 5,50, mesmo valor encontrado em 2027 e 2028.

Selic

Em 2025, o cenário de estabilidade para a taxa básica de juros (Selic), que segue em 15%. O mesmo pode ser visto em 2026 e 2027, onde a mediana segue em 12% e 10,50%, respectivamente. Já em 2028, houve uma nova queda no indicador, que passou de 9,75% para 9,50%, registrando a segunda revisão consecutiva para baixo.

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