Publicado em 29/07/2016 às 09h30.

Quase 98% das prefeituras baianas têm problemas fiscais

Maioria dos municípios avaliados não gera nem 20% de suas receitas, indicando elevada dependência de transferências estaduais e federais

Redação
Foto: Freepick
Foto: Freepick

 

A boa gestão fiscal é uma meta difícil de alcançar para 97,5% das prefeituras baianas que têm situação fiscal difícil ou crítica, conforme o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira (28). Nenhuma dos 362 cidades avaliadas do estado obteve o selo de gestão de excelência e apenas nove apresentam boa gestão fiscal.

A pesquisa, gerida pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), tem como base os dados oficiais de 2015, declarados pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O objetivo do estudo é avaliar como é administrada a carga tributária paga pela sociedade.

Pontuação –  O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor a situação fiscal do município. Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,8 e 0,6 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,6 e 0,4 ponto) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto). O IFGF da Bahia – média das cidades e indicadores –  ficou em 0,3586 ponto.

Dos 362 municípios analisados, 340 não geram nem 20% de suas receitas, indicando elevada dependência de transferências estaduais e federais.

Os municípios mais bem avaliados são Salvador, com 0,7659 ponto, seguido de Maetinga, Casa Nova, Ribeirão do Largo, Mata de São João, São Félix do Coribe, Tapiramutá, Ibitiara, Livramento de Nossa Senhora e Lapão.

Com informações do A Tarde.

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