Publicado em 18/12/2024 às 12h43.

R$ 5,7 bilhões em créditos no Orçamento de 2024 são aprovados pelo Congresso Nacional

Os textos seguem agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Redação
Foto: Agência Brasil

 

O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (18), em sessão conjunta entre Câmara dos Deputados e Senado, projetos que alteram leis orçamentárias e outros 14 projetos enviados pelo Executivo que abrem créditos no valor de R$ 5,7 bilhões no Orçamento de 2024. Os textos seguem agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo matéria do InfoMoney, entre os créditos aprovados, o de R$ 4 bilhões (PLN 38/24), que viabiliza empréstimos do Fundo Nacional de Aviação Civil para as empresas aéreas, é o maior entre eles. O montante será direcionado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para melhorias na infraestrutura das empresas.

LDO 2024

Um dos projetos altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 para adequar a correção dos recursos do Fundo Partidário às regras do arcabouço fiscal (PLN 39/24). De acordo com o Executivo, porém, a medida não impacta o valor autorizado para o fundo pela Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, que foi de R$ 4,9 bilhões.

Já no caso de outro projeto, o PLN 19/24, a alteração no LOA de 2024 ocorre para flexibilizar as regras de suplementação de despesas. Esse texto foi modificado em Plenário e sobrou apenas mudanças em dotações para despesas de pessoal e encargos.

Plano Plurianual

O Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 foi outro a sofrer alterações em vista dos créditos. O projeto aprovado (PLN 28/24) altera a meta de matrículas no ensino superior para jovens entre 18 e 24 anos seja ajustada de 43,4% em 2027 para 42,6%. Em 2022, esta taxa estava em 38,53%.

O texto inclui também o programa Empreendedorismo e Inclusão Socioprodutiva no PPA, que tem como um dos objetivos reduzir o tempo para a abertura de empresas de 26 horas para 5 horas em 2027.

Outras aprovações

Os demais projetos de créditos extras aprovados nesta quarta foram:

-PLN 14/24: Abre crédito especial de R$ 67,3 milhões para investimentos no exterior da filial da Petrobras que fica na Holanda;

-PLN 15/24: Abre crédito suplementar de R$ 227 milhões para propriedades que serão usadas no programa de Reforma Agrária. O objetivo é beneficiar 854 famílias em oito estados;

-PLN 16/24: Abre crédito suplementar de R$ 304,3 milhões para investimentos dos Correios, da Petrobras International Braspetro e da Petrobras Biocombustível;

-PLN 17/24: Abre crédito suplementar no valor de R$ 33 milhões para o Tribunal de Contas da União (TCU) e justiças Federal e Eleitoral;

-PLN 18/24: Abre crédito especial no valor de R$ 500 mil para estudos técnicos da construção da nova sede da Justiça Federal em Joinville (SC);

-PLN 20/24: Abre crédito especial de R$ 685 mil no Orçamento de 2024 para que o TCU possa participar do Comitê de Operações de Auditoria do Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas, em Nova York;

-PLN 27/24: Abre crédito suplementar no valor de R$ 16 milhões para a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern);

-PLN 30/24: Abre crédito especial de R$ 552,8 milhões para empresas do grupo Petrobras. A maior parte dos investimentos beneficiará a Araucária Nitrogenados, subsidiária da Petrobras que produz fertilizantes;

-PLN 32/24: Abre crédito suplementar no valor de R$ 13,3 milhões para diversas obras das justiças Federal e Eleitoral;

-PLN 33/24: Abre crédito suplementar no valor de R$ 25,5 milhões para que o Ministério Público da União possa fazer frente a algumas despesas neste final de ano;

-PLN 34/24: Abre crédito especial no valor de R$ 273,7 milhões para cobrir despesas com diversas obras das justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho, e do Conselho Nacional de Justiça;

-PLN 36/24: Abre crédito especial de R$ 15,4 milhões para melhorias no aeroporto de Caruaru (PE);

-PLN 37/24: Abre crédito suplementar no Orçamento de 2024 no valor de R$ 200,3 milhões para investimentos de cinco empresas estatais (Eletronuclear, Infraero, Basa, Docas do Ceará e Petrobras).

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