Receita Federal atrasa liberação de programa de declaração do IR online

A Receita Federal liberou, com atraso, nesta terça-feira (1°) o acesso ao programa Meu Imposto de Renda, ferramenta que permite ao usuário declarar o Imposto de Renda por meio de dispositivos moveis, como celulares, tablets ou computadores. A previsão era que a plataforma estivesse disponível às 9h, mas houve um atraso e ele só foi disponibilizado às 10h.

Segundo matéria da Folha de São Paulo, durante o período do atraso, aqueles que tentavam acessar o programa visualizavam uma página de erro. Por outro lado, o carregamento dos dados da declaração pré-preenchida ocorreu como previsto e estava disponível desde as 9h para o contribuinte.

Já o acesso do Meu Imposto de Renda apresentava telas de erros diferentes. No aplicativo, era gerada a seguinte mensagem: “O preenchimento da declaração de 2025, por este meio, somente será liberado no dia 1º de abril”.

Quando o contribuinte tentava o acesso online pelo portal e-CAC (Centro de Atendimento Virtual) da Receita Federal ou pelo Meu Imposto de Renda, a mensagem de erro era: “Não foi possível completar a operação! É necessário atualizar a lista de declarações para executar novas ações”

A situação gerou reclamações de contribuintes nas redes sociais, com internautas fazendo alusão, inclusive, ao fato do programa ter sido anunciado para 1º de abril, o Dia da Mentira, com o atraso na liberação do programa.

A agenda desta terça ainda incluiu a liberação das informações enviadas por bancos do Brasil e do exterior, bens e direitos adquiridos ou vendidos em 2024, doações feitas no ano passado, previdência privada e criptoativos.

Duas semanas atrás, o órgão já havia disponibilizado as informações referentes aos contribuintes e os valores enviados por empregadores, imobiliárias, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e prestadores de serviços de saúde.

O prazo para declaração começou em 17 de março e vai até 30 de maio. Quem se atrasar terá de pagar uma multa que varia de R$ 165,74 a 20% do imposto devido no ano-calendário, que no caso é 2024.

Procurada pela reportagem sobre o motivo do atraso, a Receita Federal não havia respondido até o momento da publicação.