Publicado em 20/07/2021 às 17h59.

‘Não podemos comemorar’, diz Sefaz sobre aumento na arrecadação do ICMS na Bahia

A Bahia teve cescimento nominal na arrecadação do ICMS na Bahia de 30,2%, o que equivale a uma receita de R$ 14,6 bilhões

Redação
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

Apesar do crescimento nominal na arrecadação do ICMS na Bahia de 30,2% (sem descontar a inflação) no primeiro semestre de 2021, a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA) pondera que ainda é necessário ter atenção e cautela.

Segundo a pasta, em 2021 a arrecadação mantém a tendência de crescimento face a 2019 e 2020, “resultado que, no entanto, ainda não pode ser comemorado nem considerado ideal, tendo em vista o fraco desempenho dos anos anteriores e o ambiente econômico ainda muito instável no país. O horizonte segue merecendo atenção em função do insatisfatório ritmo da vacinação e da condução errática por parte da União no que toca a diretrizes para uma retomada consistente do crescimento”, diz a Sefaz-BA.

Em que pese o grande esforço do fisco ancorado em fatores como a modernização tecnológica da administração tributária e o combate intensivo à sonegação, a secretaria afirma que o estado segue atento à forte contenção de gastos, excetuando-se as áreas de saúde, segurança e educação. “O desafio é continuar atendendo à grande demanda por recursos para o combate aos efeitos da pandemia”.

Se de um lado estão os gastos requeridos para dar conta das necessidades da área de saúde. Do outro, tendo em vista os impactos sociais e econômicos da crise sanitária, o governo baiano lançou o Programa Estado Solidário, com ações como transferência de renda para estudantes de baixa renda, isenção de conta de água para famílias carentes, concessão de microcrédito, prorrogação e parcelamento de impostos.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.