Publicado em 27/09/2021 às 11h03.

Rui avalia impactos de uma eventual crise chinesa à economia baiana

Governador conversou com a imprensa na manhã desta segunda-feira (27)

Adriano Villela / Mattheus Miranda
Foto: Adriano Villela/bahia.ba
Foto: Adriano Villela/bahia.ba

 

Em coletiva concedida à imprensa, na manhã desta segunda-feira (27), o governador da Bahia Rui Costa comentou sobre os impactos que a crise da empresa chinesa Evergrande, de construção civil, poderiam causar na economia do estado.

Na última semana, notícias sobre um possível calote da gigante chinesa, que atualmente possui a maior dívida de ativos do mundo com mais de 300 bilhões de dólares, balançaram mercados mundiais e geraram uma fuga ainda maior de capital da empresa.

“Se houver um pequeno desaquecimento do mercado chinês para os custos do Brasil, da construção, ele será benéfico. A regra é simples na economia: quanto maior a demanda, maior o preço daqueles produtos demandados. Claro, o grande consumidor de construção civil em todo o mundo é a China. Por isso, o aço subiu, o cimento subiu, e tudo subiu muito. Isso [a crise chinesa] tem um impacto grande na redução dos custos de construção, o ferro vai baixar, o cimento vai baixar”, disse o governador.

Rui, no entanto, ressaltou que a crise chinesa poderia levar a redução do consumo de produtos agrícolas produzidos pelo Brasil, o que ocasionaria em um aumento do preço de alimentos.

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