Publicado em 17/02/2020 às 17h04.

Segmento de luxo derruba taxa de ocupação; diária média chega a R$ 349,11

Sem considerar hotéis de luxo, taxa de ocupação sobe para 75,3% e diária média cai para R$ 282,17; dados foram divulgados pela ABIH-Bahia

Redação
Foto: Divulgação/Tati Freitas
Foto: Divulgação/Tati Freitas

 

A taxa de ocupação na rede hoteleira de Salvador registrou queda de 4,76%. Dados divulgados nesta segunda-feira (17) pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA) indicam ocupação em 73,5% em janeiro deste ano, quando no mesmo período do ano passado foi registrada ocupação de 78,26%.

A entidade avalia que o responsável por esse resultado é o segmento de alto padrão. Com a entrada dos hotéis de luxo na rede soteropolitana, a diária média aumentou 20,7%, passando de R$ 289,30 em janeiro de 2019 para R$ 349,11 em janeiro de 2020.

O Revpar, indicador ponderado da taxa de ocupação e diária média, recebeu incremento de 13,3%, terminando o mês em R$ 256,60. Em 2019, o índice ficou em R$ 226,41.

Sem considerar os hotéis de luxo no mercado, os resultados variam. A taxa de ocupação fica em 75,3%; a diária média é menor, no valor de R$ 282,17; e a Revpar se estabiliza em R$ 215,92.

O presidente da ABIH-BA, Luciano Lopes, acredita que outros fatores influenciam a queda na taxa de ocupação.

“Dentre os fatores apontados para esta ligeira queda na Taxa de Ocupação está a crise na Argentina, que constitui o principal mercado emissor de turistas internacionais para Salvador; o incremento do aluguel de temporadas através de plataformas digitais, sobretudo a Airbnb, pois com a chegada do verão e do Carnaval, Salvador recebe muitos turistas que costumam alugar casas ou apartamentos para a temporada; e a ampla divulgação dos problemas de óleo nas praias do Nordeste, ocorrida em outubro, período em que são fechados grandes pacotes de reservas com operadoras”, avalia.

Apesar dos indicadores, o resultado é considerado importante para o setor hoteleiro. Isso porque sinaliza a manutenção de tendência de crescimento da diária média, algo observado nos últimos meses e essencial para que se mantenha a atividade e os empregos.

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