Publicado em 14/10/2025 às 10h07.

Setor de serviços do Brasil cresce pelo 7º mês seguido em agosto

Volume de serviços apresentou expansão de 0,1% no comparativo com o mês anterior

Redação
Foto: Reprodução/SEI

 

O setor de serviços do Brasil voltou a registrar alta em agosto, o sétimo avanço consecutivo do indicador, renovando o patamar recorde da série histórica. O volume de serviços no oitavo mês do ano apresentou expansão de 0,1% no comparativo com o mês anterior, é o que apontam os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (14). As informações são do portal InfoMoney.

Com o sétimo resultado mensal seguido no azul, o setor acumulou no período avanço de 2,6% e marcou a maior sequência de resultados positivos desde os oito meses compreendidos entre fevereiro e setembro de 2022.

Os dados mostraram ainda expansão de 2,5% no volume de serviços em relação a agosto do ano anterior, também em linha com a expectativa. O setor vem mostrando resiliência ao longo do ano, mesmo com a política monetária mais contracionista do país – com a taxa básica de juros (Selic) em 15% – sendo ajudado principalmente pelo mercado de trabalho aquecido e medidas de estímulo à demanda.

O destaque do setor em agosto foram os serviços profissionais, administrativos e complementares, que apresentaram alta de 0,4%. O resultado dessa atividade, segundo o IBGE, foi puxado por empresas que atuam na área de programas de fidelidade e cartões de desconto, atividades jurídicas e aluguel de máquinas e equipamentos.

Outras três atividades tiveram ganhos no mês: transportes (0,2%), serviços prestados às famílias (1,0%) e outros serviços (0,6%).

O índice de atividades turísticas, por sua vez, cresceu 0,8% em agosto, após três resultados negativos seguidos. Com isso, o segmento de turismo está 2,0% abaixo do ápice da série histórica, de dezembro de 2024.

“Havia uma pressão do aumento de preços das passagens aéreas, que acabou reduzindo o volume do transporte aéreo em junho e julho, que é um dos principais componentes do turismo, levando assim a atividade turística a recuar nos últimos meses. Então essa alta de 0,8% vem de uma base de comparação mais baixa”, explicou o gerente da pesquisa.

A única atividade a apresentar queda no mês foi Informação e comunicação (-0,5%), pressionada principalmente pela parte de suporte técnico, manutenção e outros serviços de TI, além de exibição e distribuição cinematográfica. “No caso de exibição e distribuição cinematográfica, o resultado é explicado pela base elevada de comparação no mês de julho, que é um mês de férias”, explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

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