Publicado em 26/07/2020 às 09h30.

Setor têxtil teve em abril e maio as piores perdas da história

A estimativa até o final de 2020 é de que até 80 mil postos de trabalho formais sejam perdidos

Redação
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília/Fotos Públicas
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília/Fotos Públicas

 

O setor de têxtil viveu em abril e maio as piores perdas da história, com queda de 51% e 46%, respectivamente, segundo dados do IBGE.

Já o comércio nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados registrou, de março para abril, uma queda 60,6%. O recuo fez com que a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) estimasse que até 80 mil postos de trabalho formais sejam perdidos até o fim de 2020.

O número de demissões só não será maior porque muitas companhias aderiram à MP (medida provisória) 936, que autoriza o corte de salários e jornadas de trabalhadores.

Os desenvolvimentos de novos artigos e formas de vendas surgem como alternativa para superar um período difícil no setor dos vestuários.

 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, a projeção das indústrias têxteis no momento é a de que o faturamento seja abaixo de 70% do que seria esperado antes da pandemia.

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