Sob pandemia, PIB do Brasil cai 4,1% em 2020 e é o pior desde 1996
Para o ano que vem, mercado projeta um crescimento de 3,29%
Afetado pela pandemia do coronavírus, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou queda de 4,1% em 2020, na comparação com 2019, informou nesta quarta-freira (3) IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o levantamento, trata-se do maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%.
No quarto trimestre, o PIB apresentou alta de 3,2% na comparação com trimestre anterior, mas registrou queda de 1,1% em relação ao mesmo período de 2019.
Em valores correntes, o PIB, que é soma dos bens e serviços finais produzidos no país, totalizou R$ 7,4 trilhões no ano passado. O PIB per capita (por habitante) alcançou R$ 35.172 em 2020, recuo recorde de 4,8% em relação a 2019.
Pandemia gera perda histórica
O ano de 2020 foi marcado pela crise de Covid-19. Em março, com a primeira onda da doença, a maioria dos estados e municípios determinaram o fechamento do comércio e dos serviços não essenciais na tentativa de achatar a curva de casos e óbitos.
As medidas causaram pouco impacto no PIB do primeiro trimestre do ano, que teve queda de 1,5%, e afetaram em cheio o indicador no segundo trimestre, com uma queda histórica de 9,7%.
A economia chegou a apresentar sinais de melhora no terceiro trimestre, com alta de 7,7%, impulsionada pelo relaxamento de algumas medidas de restrição, mas desacelerou nos últimos meses com a chegada da segunda onda.
Mercado prevê PIB de 3,29% em 2021
Para 2022, a expectativa do mercado financeiro é a de que o PIB brasileiro tenha crescimento de 3,29%. A projeção consta no último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (1º).
A estimativa está em linha com a do ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou ontem que prevê que a economia do país avance entre 3% e 3,5% neste ano.
A previsão feita por Guedes, em entrevista à rádio Jovem Pan, é mais moderada do que em declarações anteriores. No final de janeiro, em videoconferência com investidores, o ministro disse que a economia poderia crescer até 5% neste ano se o Executivo e o Legislativo parasse de “jogar pedra um no outro”.
(Com informações do portal UOL)
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