Taxa de desemprego aumenta na Região metropolitana de Salvador
Conforme os dados, a taxa passou de 25,1% para 25,7% da População Economicamente Ativa (PEA), entre junho e julho de 2018

A taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador aumentou, segundo informações colhidas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Conforme os dados, a taxa passou de 25,1% para 25,7% da População Economicamente Ativa (PEA), entre junho e julho de 2018. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto elevou-se de 17,7% para 18,1% e a de desemprego oculto, de 7,3% para 7,5%.
O contingente de desempregados foi estimado em 519 mil pessoas, nove mil a mais em relação ao mês anterior. De acordo com a pesquisa, este resultado decorreu do declínio no nível de ocupação (-1,5%, ou menos 23 mil postos de trabalho) em número superior à redução da PEA (-0,7%, ou saída de 14 mil pessoas da força de trabalho da região). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – diminuiu de 59,4%, em junho, para 58,9%, em julho.
No mês de julho, o nível de ocupação diminuiu 1,5%, sendo estimado em 1.500 pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve crescimento no número de ocupados apenas no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (1,0%, ou geração de três mil postos de trabalho) e redução na Indústria de transformação (-6,1%, ou eliminação de 6 mil postos de trabalho) e nos Serviços (-2,3%, ou -22 mil). Permaneceu estável o nível de ocupação na Construção.
Segundo posição na ocupação, o contingente de assalariados diminuiu 2,1%, equivalente a 21 mil postos de trabalho. Este resultado deveu-se à redução no setor público (-3,3%, ou menos cinco mil pessoas) e no setor privado (-1,6%, ou -13 mil). Neste último, decresceu o número de empregos com carteira de trabalho assinada (-2,1%, ou -15 mil) e elevou-se o daqueles sem registro em carteira (1,7%, ou 2 mil).
Ainda conforme os dados, cresceu o número de empregados domésticos (1,9%, ou 2 mil) e o de trabalhadores autônomos (1,3%, ou 4 mil) e reduziu o contingente do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (-7,2%, ou -8 mil).
Entre maio e junho de 2018, houve ligeiro acréscimo no rendimento médio real dos ocupados (0,6%) e permaneceu relativamente estável o dos assalariados (0,2%). Em valores monetários, passaram a equivaler a R$ 1.464 e R$ 1.527, respectivamente.
A massa de rendimentos reais cresceu para os ocupados (2,1%) e para os assalariados (2,8%). Nos dois casos, as variações positivas derivaram do aumento do nível de ocupação e, em menor medida, do rendimento médio real.
A Pesquisa de Emprego e Desemprego é realizada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.
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