Publicado em 22/11/2024 às 10h14.

Taxa de desemprego na Bahia cai para 9,7% no 3º trimestre de 2024

Outros seis estados acompanharam o movimento de descenso no indicador

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A redução da taxa de desemprego do Brasil foi acompanhada por quedas consideravelmente significativas do indicador em sete estados na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, é o que aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em relatório divulgado nesta sexta-feira (22).

Segundo matéria da Folha de São Paulo, este é o caso da Bahia, que reduziu sua taxa de desemprego de 11,1% para 9,7% na passagem dos trimestres. O estado, porém, ainda possui a segunda maior porcentagem de desempregados entre as 27 unidades federativas, ficando atrás apenas de Pernambuco, que, por sua vez, também reduziu sua taxa (de 11,5% para 10,5%).

Rondônia (de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (de 3,3% para 2,3%), Rio Grande do Sul (de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (de 3,2% para 2,8%), acompanharam o movimento de descenso no índice.

Nas outras 20 unidades da Federação, a taxa permaneceu relativamente estável, informa o IBGE. Ou seja, o indicador não teve uma variação considerada significativa em termos estatísticos, ficando dentro da margem de erro da pesquisa. Na média nacional, a desocupação recuou a 6,4% no período de julho a setembro, após marcar 6,9% nos três meses anteriores.

Este resultado é o menor para o terceiro trimestre na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. A pesquisa abrange tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Quando considerado os diferentes trimestres da série, a análise aponta que uma taxa menor do que 6,4% só foi registrada nos três meses até dezembro de 2013: 6,3%.

Para analistas, a economia mais aquecida do que as previsões indicavam para este ano ajuda a entender os resultados positivos do mercado de trabalho. Há quem projete inclusive uma taxa de desocupação abaixo da mínima histórica de 6,3% até o fim de 2024, já que o período de final de ano costuma estimular a geração de empregos em setores como o comércio.

Os especialistas pontuam ainda que o desempenho do mercado de trabalho tende a favorecer o consumo de bens e serviços, o que é positivo para o crescimento econômico. A demanda em alta de maneira contínua, por outro lado, desafia a trégua da inflação, já que pode pressionar os preços.

O resultado do país como um todo já havia sido divulgado pelo IBGE em 31 de outubro, e os dados estaduais foram detalhados nesta sexta, confira abaixo:

Desemprego no 3º trimestre, em %

  1. Rondônia (2,1)
  2. Mato Grosso (2,3)
  3. Santa Catarina (2,8)
  4. Mato Grosso do Sul (3,4)
  5. Paraná (4,0)
  6. Espírito Santo (4,1)
  7. Tocantins (5,0)
  8. Minas Gerais (5,0)
  9. Rio Grande do Sul (5,1)
  10. Goiás (5,1)
  11. São Paulo (6,0)
  12. Roraima (6,2)
  13. Ceará (6,7)
  14. Pará (6,9)
  15. Acre (7,4)
  16. Maranhão (7,6)
  17. Alagoas (7,7)
  18. Paraíba (7,8)
  19. Piauí (8,0)
  20. Amazonas (8,1)
  21. Amapá (8,3)
  22. Sergipe (8,4)
  23. Rio de Janeiro (8,5)
  24. Rio Grande do Norte (8,8)
  25. Distrito Federal (8,8)
  26. Bahia (9,7)
  27. Pernambuco (10,5)

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