Taxa de desemprego na Bahia cai para 9,7% no 3º trimestre de 2024
Outros seis estados acompanharam o movimento de descenso no indicador
A redução da taxa de desemprego do Brasil foi acompanhada por quedas consideravelmente significativas do indicador em sete estados na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, é o que aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em relatório divulgado nesta sexta-feira (22).
Segundo matéria da Folha de São Paulo, este é o caso da Bahia, que reduziu sua taxa de desemprego de 11,1% para 9,7% na passagem dos trimestres. O estado, porém, ainda possui a segunda maior porcentagem de desempregados entre as 27 unidades federativas, ficando atrás apenas de Pernambuco, que, por sua vez, também reduziu sua taxa (de 11,5% para 10,5%).
Rondônia (de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (de 3,3% para 2,3%), Rio Grande do Sul (de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (de 3,2% para 2,8%), acompanharam o movimento de descenso no índice.
Nas outras 20 unidades da Federação, a taxa permaneceu relativamente estável, informa o IBGE. Ou seja, o indicador não teve uma variação considerada significativa em termos estatísticos, ficando dentro da margem de erro da pesquisa. Na média nacional, a desocupação recuou a 6,4% no período de julho a setembro, após marcar 6,9% nos três meses anteriores.
Este resultado é o menor para o terceiro trimestre na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. A pesquisa abrange tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Quando considerado os diferentes trimestres da série, a análise aponta que uma taxa menor do que 6,4% só foi registrada nos três meses até dezembro de 2013: 6,3%.
Para analistas, a economia mais aquecida do que as previsões indicavam para este ano ajuda a entender os resultados positivos do mercado de trabalho. Há quem projete inclusive uma taxa de desocupação abaixo da mínima histórica de 6,3% até o fim de 2024, já que o período de final de ano costuma estimular a geração de empregos em setores como o comércio.
Os especialistas pontuam ainda que o desempenho do mercado de trabalho tende a favorecer o consumo de bens e serviços, o que é positivo para o crescimento econômico. A demanda em alta de maneira contínua, por outro lado, desafia a trégua da inflação, já que pode pressionar os preços.
O resultado do país como um todo já havia sido divulgado pelo IBGE em 31 de outubro, e os dados estaduais foram detalhados nesta sexta, confira abaixo:
Desemprego no 3º trimestre, em %
- Rondônia (2,1)
- Mato Grosso (2,3)
- Santa Catarina (2,8)
- Mato Grosso do Sul (3,4)
- Paraná (4,0)
- Espírito Santo (4,1)
- Tocantins (5,0)
- Minas Gerais (5,0)
- Rio Grande do Sul (5,1)
- Goiás (5,1)
- São Paulo (6,0)
- Roraima (6,2)
- Ceará (6,7)
- Pará (6,9)
- Acre (7,4)
- Maranhão (7,6)
- Alagoas (7,7)
- Paraíba (7,8)
- Piauí (8,0)
- Amazonas (8,1)
- Amapá (8,3)
- Sergipe (8,4)
- Rio de Janeiro (8,5)
- Rio Grande do Norte (8,8)
- Distrito Federal (8,8)
- Bahia (9,7)
- Pernambuco (10,5)
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