Publicado em 28/05/2024 às 17h49.

Taxas de juros de curto prazo cedem com dados da inflação

Já as de longo prazo acompanharam ganhos das Treasuries

Redação
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

A aceleração dos rendimentos dos Treasuries de prazos mais longos fez as taxas longas dos DIs passarem a subir no Brasil durante nesta terça-feira (28) enquanto as taxas curtas ainda sustentaram leves baixas na esteira da inflação favorável medida pelo IPCA-15 de maio, divulgado pela manhã, de acordo com informações do portal InfoMoney. Na prática, o resultado do dia foi a inclinação da curva a termo brasileira.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2025 estava em 10,37%, ante 10,371% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 10,685%, ante 10,715% do ajuste anterior. A taxa para janeiro de 2027 estava em 11,01%, ante 11,028%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2028 estava em 11,31%, ante 11,295%. O contrato para janeiro de 2031 marcava 11,72%, ante 11,668%.

Na primeira metade do dia, as taxas futuras recuavam em toda a curva brasileira, influenciadas pelos números de inflação no Brasil.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,44% em maio, depois de ter avançado 0,21% em abril. Apesar da aceleração, o aumento em maio foi inferior à expectativa de alta de 0,48% da pesquisa da Reuters.

Além disso, nos 12 meses até maio o índice passou a acumular alta de 3,70%, ante 3,77% no mês anterior e expectativa de 3,72%.

Ainda que o acumulado em 12 meses siga acima da meta de inflação de 3%, o IPCA-15 foi bem recebido por boa parte dos analistas. Entre os pontos positivos, a média dos núcleos de inflação desacelerou de maio para abril, assim como o índice de difusão.

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