Publicado em 18/06/2024 às 13h49.

Tesouro Direto: IPCA+ volta a 6,46% e prefixados encostam na máxima do ano

Ruídos políticos e projeções de inflação mais alta ao fim do ano estão impulsionando as taxas dos títulos

Redação
Foto: reprodução/site do FGV Ibre

 

As taxas dos títulos do Tesouro Direto voltaram a subir com força nesta terça-feira (18), alcançando ou se aproximando das máximas do ano em meio a preocupações com a política fiscal do governo e projeções altistas para a inflação e os juros ao fim do ano, de acordo com informações do portal InfoMoney.

O título prefixado com vencimento em 2031 chegou a 12,25% ao ano, na primeira atualização do dia. A alta é de 0,10 ponto percentual em relação a véspera, enquanto o recorde do ano é de 12,30%.

Já o prefixado mais curto, de 2027, bateu sua máxima do ano, quando comparado aos fechamentos anteriores. A taxa abriu para 11,69% nesta manhã, ante 11,56% no dia anterior e o recorde de fechamento anterior, de 11,66%.

Na véspera, o Boletim Focus elevou a estimativa da taxa Selic (taxa básica de juros do país) de 10,25% para 10,50% em 2024. Em janeiro, a projeção era de 9,0%. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne para definir a Selic e a expectativa do mercado é de manutenção.

As taxas dos títulos IPCA+ também flertam com seus recordes nesta terça-feira. O Tesouro IPCA+ 2035 foi a 6,36% de juro real, enquanto a máxima de fechamento dos últimos 12 meses foi de 6,39%, alcançada na semana passada.

O título mais curto, de vencimento em 2029, foi o que mais abriu e chegou ao patamar recorde da semana anterior, de 6,46% de juro real.

 

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