Varejo baiano se mantêm em alta tanto de agosto para setembro quanto frente a setembro de 2023
A Bahia teve um resultado um pouco acima do Brasil como um todo, onde as vendas avançaram 0,5% de agosto para setembro, segundo o IBGE
No mês de setembro de 2024, as vendas do varejo na Bahia registraram crescimento de 0,8% frente a agosto, mostrando uma terceira alta consecutiva nessa comparação com o mês imediatamente anterior, que é livre de influências sazonais (desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais etc.). A Bahia teve um resultado um pouco acima do Brasil como um todo, onde as vendas avançaram 0,5% de agosto para setembro. Registrou, porém, apenas o 13º maior aumento entre os estados. Dentre as 27 unidades da Federação, 21 viram as vendas do varejo crescerem entre agosto e setembro, lideradas por Espírito Santo (3,8%), Amazonas (3,3%) e Piauí (3,0%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação de setembro/24 com setembro/23, o resultado das vendas do varejo na Bahia também seguiu positivo (4,6%), somando quase dois anos de altas seguidas nessa comparação, com o 23º crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior (mantém-se em alta desde novembro/22). Foi também um resultado melhor do que o nacional (as vendas cresceram 2,1% no Brasil como um todo), embora apenas o 14º aumento mais expressivo entre os 27 estados, 22 dos quais registraram avanços, liderados por Amapá (14,5%), Paraíba (13,0%) e Roraima (11,3%). Com os resultados do mês o comércio varejista da Bahia teve, de janeiro a setembro de 2024, um crescimento acumulado de 7,7% nas vendas, frente ao mesmo período do ano anterior, mantendo o 5º maior índice entre as unidades da Federação, também acima do registrado no país como um todo (4,8%). Dos 27 estados, 26 mostraram altas nessa comparação, liderados por Amapá (20,3%), Paraíba (12,2%) e Tocantins (10,7%). Só o Espírito Santo teve queda (-0,5%)
O IBGE aponta que nos 12 meses encerrados em setembro, as vendas do varejo baiano também sustentaram o 5º melhor resultado do país, com crescimento acumulado de 6,9%, superior ao indicador nacional (3,9%). Amapá (13,6%), Tocantins (10,2%) e Maranhão (8,3%) apresentam os melhores resultados nesse confronto, em que todas as unidades da Federação continuaram mostrando avanços.
Em setembro vendas cresceram em 5 das 8 atividades do varejo baiano, e resultado geral foi puxado, mais uma vez, pelos supermercados (+4,6%)
A pesquisa ainda destaca que em setembro, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis, material de construção e atacado de alimentos) registraram aumentos nas vendas, frente ao mesmo mês de 2023. Houve quedas apenas em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-24,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-13,8%, o 20º recuo seguido para esse segmento). Já as vendas de tecidos, vestuário e calçados mantiveram-se estáveis (0,0%).
Assim como já vem ocorrendo mês a mês, em todo o ano de 2024, os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com alta de 4,6%, foram a atividade que mais influenciou positivamente o resultado geral do varejo baiano em setembro. Registrou a terceira maior taxa de crescimento no mês, mas tem o maior peso na estrutura do varejo restrito no estado. Este foi o 16º avanço consecutivo nas vendas dos supermercados na Bahia. A segunda principal influência positiva na alta do varejo baiano, em setembro, veio dos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,9%), que tiveram o maior crescimento dentre as atividades, contabilizando o 18º resultado positivo consecutivo. No varejo restrito, esse segmento tem os maiores aumentos acumulados nas vendas, tanto no ano de 2024 (13,5%) quanto nos 12 meses encerrados em setembro (também 13,5%).
Vendas do varejo ampliado baiano recuam frente a agosto/24 (-1,6%), mas ainda sustentam alta em relação a setembro/23 (1,1%)
Em setembro de 2024, as vendas do comércio varejista ampliado baiano recuaram (-1,6%) frente a agosto, na série livre de influências sazonais. Retomaram, assim, a série de resultados negativos, após a alta registrada entre julho e agosto (0,6%). Foi a 3ª queda mais intensa entre os estados, num resultado bem abaixo do registrado no Brasil como um todo, onde o varejo ampliado cresceu 1,8%.
Já na comparação com setembro de 2023, as vendas do varejo ampliado baiano mantiveram alta (1,1%), crescendo pelo 16º mês consecutivo. Apesar disso, desaceleraram (aumentaram menos) frente a agosto, quando a alta havia sido de 7,3%, e mostraram apenas o 20º melhor resultado entre os 27 estados, abaixo do verificado no país como um todo (3,9%). O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), entre as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
Frente a setembro de 2023, duas dessas três atividades viram suas vendas aumentarem: veículos (14,0%, 6º crescimento seguido) e material de construção (5,3%, 16º crescimento seguido). Por outro lado, o atacado de alimentos (-22,3%) seguiu em queda pelo segundo mês consecutivo. No acumulado de janeiro a setembro de 2024, as vendas do varejo ampliado baiano mantiveram alta de 7,0%, ficando acima do índice nacional (4,5%) e sendo o 12º maior avanço entre os estados. Nos 12 meses encerrados em setembro, acumulam alta de 6,7%, também acima do Brasil como um todo (3,8%) e apresentando o 10º melhor resultado entre as 27 unidades da Federação.
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