Vendas de veículos com motores 1.0 crescem 11,35% em julho
Dados foram apresentados pela Fenabrave ao vice-presidente Alckmin

Por Agência Brasil
As vendas de veículos modelos 1.0, que fazem parte do Programa Carro Sustentável, cresceram 11,35% no mês passado, em relação a julho de 2024. 

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), quando comparado ao mês anterior, junho, a alta chegou a 13%.
“Isso é emprego na indústria e emprego no comércio”, comemorou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Os dados foram apresentados a Alckmin pela Fenabrave, no sábado (2), durante visita a concessionárias, em Brasília.
O programa, lançado há menos de um mês pelo governo federal, visa a descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais, especialmente em relação às alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
“O presidente Lula zerou o IPI. E as montadoras também ajudam com um bom desconto. É um sucesso”, comentou o vice-presidente.
Para ter direito ao IPI zero, o carro deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de gás carbônico (CO₂) por quilômetro; conter mais de 80% de materiais recicláveis; ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem); e se enquadrar em uma das categorias de carro compacto (veículo de entrada das marcas).
Pelo menos cinco modelos de veículos, em diferentes versões, foram credenciados pelo programa que garante IPI zero:
- Onix, da Chevrolet;
- Kwid, da Renault;
- Polo, da Volkswagen;
- HB20, da Hyundai; e
- Fiat Mobi e Fiat Argo, da Stellantis.
Com a medida, a redução dos preços desses modelos chegou, em alguns casos, a R$ 13 mil.
Para os demais veículos que não se enquadrem no IPI zero, o programa estabelece um novo sistema de cálculo do imposto, que ainda vai entrar em vigor, 90 dias após a publicação do decreto do Programa Carro Sustentável.
A nova tabela parte de uma alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e de 3,9% para comerciais leves, que será ajustada por um sistema de acréscimos e decréscimos.
O cálculo levará em conta critérios como eficiência energética, tecnologia de propulsão, potência, nível de segurança e índice de reciclabilidade.
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