Publicado em 27/10/2024 às 17h30.

Após acusação de Tarcísio, Justiça Eleitoral diz desconhecer orientação de voto do PCC

Alvo do governador de SP, Boulos entrou com uma ação de investigação por abuso de poder político

Redação
Foto: Governo de São Paulo

 

A Justiça Eleitoral divulgou na tarde deste domingo (27) que desconhece suposta orientação de voto da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL). “Não chegou ao conhecimento do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo nenhum relatório de inteligência nem nenhuma informação oficial”, respondeu a assessoria de imprensa do TRE-SP, segundo a Agência Brasil.

A acusação foi feita pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que não apresentou provas.

Boulos entrou com uma ação de investigação por abuso de poder político e abuso no uso indevido dos meios de comunicação contra Tarcísio.

A declaração de Tarcísio de que “teve o salve” do PCC pedindo voto em Boulos foi dada em entrevista coletiva no colégio Miguel Cervantes, na zona sul de São Paulo, onde votou o governador.

Na ação de Boulos, o advogado Francisco Octavio de Almeida Prado Filho, afirma que “a utilização do cargo de Governador do Estado com a finalidade de interferir no resultado da eleição, no dia da votação, é evidente.”

.“A finalidade eleitoral fica clara pela escolha do momento para divulgação da coletiva, durante o horário da votação, com a presença dos candidatos abertamente apoiados pelo atual governador, todos com adesivo de propaganda dos candidatos representados em suas camisas”, diz Prado Filho.

Para a defesa de Boulos, a atitude do governador foi “coordenada” com a campanha de Ricardo Nunes, “de forma abusiva e criminosa, durante o horário de votação.”

A reportagem entrou em contato com o governo de São Paulo para pedir um posicionamento sobre o caso e mantém o espaço aberto para posicionamento.

 

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