Publicado em 08/07/2024 às 10h22.

Bruno Reis se compromete a renovar frotas de ônibus se for reeleito

"Meu compromisso para os próximos quatro anos é renovar 10%, [da frota], e chegar, ao final de quatro anos, com 100%", disse

Redação
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

Apesar das queixas sobre o custeio dos transportes públicos, o pré-candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), se comprometeu nesta segunda-feira (8) em renovar as frotas dos ônibus da capital baiana, ao modelo Euro 6, caso seja eleito para mais um mandato em outubro. O postulante ainda espera que nos próximos anos todos os sistemas de transportes estejam funcionando no modelo de integração. 

“O meu compromisso para os próximos quatro anos é renovar 10%, 11% ano, e chegar, ao final de quatro anos, com 100% da frota com ar-condicionado, com ônibus novos. Com todos esses modais funcionando de forma integrada, nós vamos tendo os sistemas de transportes mais modernos do Brasil”, disse o pré-candidato, em entrevista à rádio Bahia FM. 

O pretenso candidato ao Palácio Thomé de Souza ainda destacou as aquisições realizadas pela prefeitura, a qual ele fica à frente até dezembro, ao longo dos anos para o setor de transportes. 

“A gente vai chegar ao final desse ano com 42% da frota com ar-condicionado. Temos mais 300 ônibus sendo adquiridos. A prefeitura, agora, ao invés de fazer subsídio em dinheiro, vai fazer subsídio em equipamentos. Nós vamos chegar, com esses 300 ônibus, a 59% da frota com ar-condicionado”, enfatizou. 

O pré-candidato ainda cobrou os governos federal e estadual para que liberem os incentivos ao sistema de transporte público, a fim de baratear o serviço. 

“Agora, eu volto a dizer que precisa de subsídio federal. Então, o governo federal precisa assumir o seu papel. Precisa que o governo estadual tire o ICMS do óleo diesel pra conta fechar. Porque os municípios não aguentam mais colocar subsídio. Hoje, pra você ter uma ideia, a prefeitura paga R$ 0,32 por cada passageiro transportado, a prefeitura tá assumindo essa conta. Há uma diferença entre a tarifa real e a tarifa que tá sendo paga. Então, eu tenho certeza, que a gente pode resolver esse problema”, afirmou Bruno. 

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