Publicado em 09/10/2024 às 09h54.

Marçal quer retratação de Bolsonaro e Tarcísio, rejeita apoiar Nunes e diz que Boulos vence

Influenciador afirma que deputado do PSOL e Lula 'têm a língua do povo' e reafirma que disputará governo ou Presidência em 2026

Redação
Reprodução/Instagram/Pablo Marçal

 

O influenciador Pablo Marçal (PRTB), que ficou fora do segundo turno das eleições municipais em São Paulo com 28% dos votos, disse nesta terça-feira (8) que não apoiará a reeleição de Ricardo Nunes (MDB). O prefeito já afirmou não querer seu endosso e que não o aceitaria em seu palanque, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

Marçal disse que só apoiaria o emedebista se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a quem voltou a chamar pejorativamente de “goiabinha”, o próprio Nunes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia se retratassem a respeito do que ele diz serem “mentiras” que falaram sobre ele.

Afirmou que isso não deve ocorrer, porém, por orgulho dos envolvidos.

Segundo a Folha, o autodenominado ex-coach ainda disse acreditar que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) vencerá as eleições com a ajuda de cerca de metade de seus eleitores.

Marçal afirmou ter muitos apoiadores nas periferias e que mais de 45% de seus votos são de pessoas que não são de direita, em seis regiões onde o presidente Lula (PT) venceu em 2022.

“Eu não indo para lado nenhum e liberando meu eleitorado, 45% dos meus votos o Lula com humildade vai tomar de volta”, disse. “Tenho certeza que ele [Boulos] vence. Ele sabe sinalizar com o povo, e o Ricardo não sabe, Boulos e Lula têm a língua do povo, os outros [estão] só brigando.”

Marçal disse que o segundo turno deveria ser disputado com Nunes, mas que as figuras de direita citadas por ele o tiraram da disputa ao atacá-lo e por isso serão responsáveis pela vitória de Boulos.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.