Publicado em 21/11/2024 às 14h31.

Oposição vai à Justiça após suspeitas de irregularidades em Santo Estêvão

Coligação União do Povo de Santo Estêvão, composta por partidos como PDT, PT e PSD, protocolou impugnação da chapa eleita na cidade

Redação
Foto: Asssessoria oposição Santo Estevão

 

As eleições de 2024 em Santo Estêvão ganharam novo capítulo esta semana. A coligação “União do Povo de Santo Estêvão” tenta impugnar a prestação de contas da chapa eleita, formada por Thiago Gomes Dias (Thiago da Central), e seu vice, Carlos Andrade Sampaio Júnior, (Carlinhos do LM).

A coligação União do Povo de Santo Estêvão, composta por partidos como PDT, PT e PSD, protocolou impugnação apontando possíveis irregularidades nas contas de campanha, com suspeitas de manipulação contábil e até mesmo uso inadequado de recursos públicos.

Segundo a coligação, entre as questões levantadas, destaca-se a nota fiscal nº 2024351, emitida pela empresa Newpress Indústria e Comércio de Rótulos e Etiquetas LTDA, no valor de R$ 3.600. A nota, não contabilizada na prestação oficial, foi declarada como cancelada pela empresa. No entanto, as diligências apontaram que o documento permanece válido, sem provas de pedido formal de cancelamento.

Outra situação envolve a nota nº 00001204, emitida pela empresa Check List Comunicação LTDA, no valor de R$ 45 mil, que declara a confecção de 50 mil materiais de campanha. Porém, nas ruas, foram encontrados apenas 1.250 “praguinhas” e 333 “pragões”, evidenciando suposto superfaturamento e inconsistências no uso dos recursos.

Perícia judicial

Ainda de acordo com a oposição, a transação específica chamou a atenção: o saque de R$ 170 mil da conta eleitoral, realizado com um cheque assinado pelo vice-prefeito. A ausência de justificativa clara sobre a aplicação do montante levanta suspeitas de abuso de poder econômico. Além disso, a adulteração de valores na nota fiscal nº 8, emitida pela Sheik Comércio & Serviços, é outro ponto crítico, identificando irregularidades graves na documentação.

Materiais gráficos distribuídos durante a campanha, com tiragens divergentes das notas fiscais, indicam omissão de despesas e irregularidades no financiamento. Para agravar a situação, um vídeo capturado ambientalmente revela conversas que sugerem devolução de valores por PIX, fortalecendo as denúncias de irregularidades.

A coligação “União do Povo de Santo Estêvão” já solicitou perícia em materiais de campanha encontrados e apuração detalhada das contas bancárias e fiscais envolvidas. A coligação aguarda decisão sobre os pedidos.

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