Publicado em 30/07/2021 às 20h00.

Amanda Knox acusa filme de Matt Damon de lucrar com seu trauma

Ela foi condenada pelo assassinato da colega de quarto Meredith Kercher; entenda o caso

Erem Carla
Foto: Netflix / Kobal / Shutterstock; Jessica Forde / Focus Features
Foto: Netflix / Kobal / Shutterstock; Jessica Forde / Focus Features

 

Amanda Knox está se manifestando contra o novo filme do ator Matt Damon, ‘Stillwater’, ao qual ela diz que tira proveito do seu trauma enquanto distorce a percepção pública de sua personagem e reputação. O filme estreiou nesta sexta-feira (30), nos EUA.

Amanda foi condenada e depois inocentada pelo assassinato da colega de quarto Meredith Kercher, em 2007, quando ela era uma estudante americana de 20 anos que estudava no exterior em Perugia, Itália. 

O filme gira em torno de um dono de uma plataforma de petróleo (Damon), que viaja para Marselha para visitar sua filha (Abigail Breslin), a qual está presa por um assassinato que diz não ter cometido. Confrontado com barreiras linguísticas, diferenças culturais e um complicado sistema judiciário, o magnata faz dessa sua missão pessoal: exonerar a filha das acusações.

Amanda tuitou sobre como foi ver uma história “vagamente baseada” em sua própria vida receber um tratamento de Hollywood sem seu consentimento.

“Meu nome me pertence? Meu rosto? E quanto à minha vida? Minha história? Por que meu nome se refere a eventos em que não participei? Volto a essas perguntas porque outras pessoas continuam lucrando com meu nome, rosto e história sem meu consentimento. Mais recentemente, o filme #STILLWATER “, escreveu ela.

 

Assista o trailer:

 

Entenda o caso

Após o assassinato de Meredith Kercher, em 2007, os promotores alegaram que Amanda Knox e seu então namorado Raffaele Sollecito cometeram o crime, embora não houvesse nenhuma evidência de DNA ligando-os à cena do crime, eles eram os únicos no local quando a polícia chegou. 

Em 2011, Knox e Sollecito foram soltos após quatro anos de prisão depois que um tribunal de apelações os absolveu. No entanto, o casal foi condenado novamente em 2013, antes de ser absolvido novamente em 2015.

Rudy Guede, o rapaz cujo DNA foi encontrado no local, foi condenado e sentenciado a 16 anos de prisão em um julgamento separado. Ele foi liberado no início do ano passado.

Amanda, agora com 34 anos, divulga as dificuldades de se ajustar de volta à vida diária após o caso altamente divulgado. 

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