.
Publicado em 18/12/2025 às 16h12.

Ana Castela reage após ser chamada de ‘sapatão’ por influenciadora; veja

Equipe da artista emitiu comunicado sobre comentário envolvendo orientação sexual

Edgar Luz
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

A equipe de Ana Castela se pronunciou oficialmente após a cantora virar alvo de comentários considerados ofensivos nas redes sociais. A manifestação foi divulgada nesta semana depois da repercussão de um vídeo em que a influenciadora Vivi Wanderley afirma que a Boiadeira seria “sapatão”.

Em nota, a assessoria jurídica da artista defendeu que a sexualidade feminina não pode ser tratada como piada ou instrumento de ataque, sobretudo quando vem acompanhada de críticas à aparência física:

“Quando utilizado por pessoas sem intimidade, de forma pública, em tom de zombaria e, principalmente, associado a críticas sobre a aparência física (‘estrutura óssea’) de uma jovem de 22 anos, o termo deixa de ser sobre identidade e passa a ser uma arma de agressão e body shaming”, diz trecho do comunicado.

Apesar da reação, a equipe deixou claro que, até o momento, não houve acionamento da Justiça. Ainda assim, informou que medidas estão sendo analisadas com foco em responsabilização pedagógica, visando estabelecer limites e combater práticas de cyberbullying no ambiente digital.

A nota também trouxe um agradecimento ao apoio recebido por fãs e usuários que se posicionaram contra os ataques.

“A internet pode ser um lugar hostil. Que bom que muita gente ainda escolhe a empatia. Seguimos atentos e gratos”, concluiu a assessoria de Ana Castela.

Leia a nota na íntegra:

“A assessoria jurídica do Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista Ana Castela, vem a público repudiar os ataques proferidos por influenciadoras digitais nesta semana.

É necessário educar e traçar limites. A sexualidade de uma mulher não é ofensa. No entanto, contexto é tudo. Quando utilizado por pessoas sem intimidade, de forma pública, em tom de zombaria e, principalmente, associado a críticas sobre a aparência física (“estrutura óssea”) de uma jovem de 22 anos, o termo deixa de ser sobre identidade e passa a ser uma arma de agressão e body shaming (ataque ao corpo).

Isso retira o manto da “liberdade de expressão”. Não permitiremos que a orientação sexual (real ou especulada) e o corpo de uma mulher sejam transformados em “trend” de humilhação para gerar engajamento. A internet não é terra sem lei.

As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica.

Informamos que, até o momento, não tomamos nenhuma medida judicial. Respeito é inegociável. Aproveitamos para agradecer a cada fã, página e usuário que, espontaneamente, se posicionou contra o cyberbullying e a favor do respeito.

Ver tantas pessoas entendendo que corpo e sexualidade não são motivos para chacota e não podem ser usados para engajamento nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. A internet pode ser um lugar hostil. Que bom que muita gente ainda escolhe a empatia.

Seguimos atentos e gratos”.

Edgar Luz
Jornalista, apaixonado por comunicação e cultura, pós-graduando em Jornalismo Contemporâneo e Digital. Atualmente integra as redações do Bahia.ba e do BNews, escrevendo principalmente sobre entretenimento, mas transitando também por outras editorias. Com passagens pelos portais Salvador Entretenimento e Voz da Cidade, tem experiência em reportagem, assessoria e Social Media.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Settings ou consulte nossa política.