Publicado em 18/09/2024 às 19h23.

Desde o bloqueio do X, Musk criticou Moraes 107 vezes na rede social

O X, de Elon Musk, voltou a funcionar no Brasil nesta quarta-feira (18), mesmo com o bloqueio determinado pelo STF ainda vigente

Redação
Foto: Reprodução/Twitter (@elonmusk)

 

Desde que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio da rede social X, no último dia 30 de agosto, Elon Musk, dono da plataforma, fez 107 publicações atacando a decisão ou o próprio magistrado. A decisão de Moraes depois foi confirmada pelos demais ministros da 1ª Turma e segue válida, apesar de a rede ter ficado on-line no Brasil desde a quarta (18) por dificuldades técnicas de manutenção do bloqueio. A informação é de uma matéria do Metrópoles.

O levantamento que foi realizado pelo Metrópoles levou em consideração todas as postagens feitas no período entre 30 de agosto e 18 de setembro. Sendo assim, em média, o bilionário Elon Musk fez cinco publicações por dia atacando instituições brasileiras, a suspensão do X e o ministro Alexandre de Moraes num intervalo de 20 dias.

A reportagem do Metrópoles ainda aponta que o X voltou a ser acessado pelos internautas brasileiros, nesta quarta-feira (18), mesmo com o bloqueio da plataforma ainda vigente. Segundo a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), uma atualização da rede de Elon Musk fez com que ela operasse de modo diferente, utilizando endereços de IP vinculados ao serviço Cloudflare, dificultando um novo bloqueio.

Em nota, a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) esclarece que a mudança do endereço IP torna o bloqueio do X mais complicado. Antes da decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear a rede social no Brasil, a empresa de Elon Musk usava IPs específicos e passíveis de bloqueio. O serviço Cloudflare faz uso de IPs dinâmicos, que mudam constantemente. E um possível bloqueio dos endereços dinâmicos e do Cloudflare poderia acarretar no prejuízo para outros serviços, como bancos e grandes plataformas de internet. A Abrint alega que é impossível bloquear um IP dinâmico sem afetar outros serviços, completa o Metrópoles.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.