Publicado em 30/06/2016 às 13h20.

Dramaturga Consuelo de Castro morre aos 70 anos

Ela escreveu 'À Prova de Fogo', 'À Flor da Pele' e 'Caminho de Volta' e foi uma das mais premiadas do teatro brasileiro

Redação
Foto: MONALISA LINS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Foto: MONALISA LINS/ESTADÃO CONTEÚDO)

 

A dramaturga Consuelo de Castro morreu aos 70 anos em São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (30), por complicações de um câncer de mama que se espalhou para outros órgãos. A artista foi uma das mais premiadas do teatro brasileiro. Seu primeiro texto de sucesso foi  “Prova de Fogo”, de 1968, censurado pela ditadura.

A dramaturga estudou Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Lá, participou do movimento estudantil nos anos 1960. Sua segunda peça, “À Flor da Pele”, foi a primeira a ser encenada. A narrativa conta o embate ideológico e amoroso entre um intelectual de esquerda e uma estudante de teatro. Por ela, Consuelo recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT). Em 1975, com a peça “Caminho de Volta”, ela novamente ganhou o prêmio da APCT e também levou o Molière, um dos principais do teatro.

Consuelo deixa dois filhos, a fotógrafa Ana Carolina Lopes e o jornalista Pedro Venceslau, que no Facebook classificou a mãe como “a pessoa mais brilhante que conhecemos”.

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