Publicado em 22/01/2016 às 11h00.

É o Tchan pode não colocar a ‘cara no sol’ neste Carnaval

Processo que prevê multa de quase R$ 2 milhões ameaça grupo de atuar com nome que ganhou projeção nacional na década de 90

Redação
Foto: Elias Dantas/Agecom
Foto: Elias Dantas/Agecom

 

O grupo É o Tchan está ameaçado de contrariar o título da sua nova música de trabalho e não colocar a “cara no sol” neste Carnaval, ou pelo menos não com o nome que ganhou projeção nacional na década de 90. A situação ocorre devido a uma ação na Justiça que apura acusação de quebra de contrato entre a produtora Bicho da Cara Preta, empresa que administra a banda, e o compositor Denílson Luz Soledade, o “Bieco do Tchan”, antigo dono da marca.

Conforme matéria do jornal A Tarde, os advogados de Bieco devem entrar com pedido de liminar nos próximos dias para que o grupo perca o direito de utilizar a marca. A iniciativa segue um baseada em suposto descumprimento do contrato que passava a titularidade do nome É o Tchan para a Bicho da Cara Preta, em 1996. No documento constava que, além dos R$ 50 mil pagos na época pela titularidade, o É o Tchan tem a obrigatoriedade de gravar uma música do compositor em cada CD. Mas, o item foi descumprido com a gravação de um disco promocional em 2007, quando a ação foi aberta na Justiça.

A causa foi ganha no Tribunal de Justiça em primeira e segunda instâncias, conforme os advogados. “Inicialmente, a multa seria contratual previa R$ 500 mil, mas a cifra foi atualizada em R$ 1.728.069,51”, disse Sena. A defesa do Bicho da Cara Preta admitiu o teor da ação e as perdas no TJ, no entanto informou que a ação continua a tramitar no STJ. Procurados para falar sobre o caso, o empresário Cal Adan e o músico Washington Luís Silva Santos, o Compadre Washington,  preferiram ficar calados.

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