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Publicado em 18/12/2025 às 21h00.

Ex-funcionário leva Angélica à Justiça e processo envolve demissão por WhatsApp

Cuidador que atendia pais da apresentadora terá audiência presencial no próximo ano

Edgar Luz
Foto: Reprodução/Globo

 

Uma ação judicial envolvendo o nome de Angélica começou a circular nos bastidores e promete render novos capítulos. A apresentadora está sendo processada por um ex-funcionário que atuava como cuidador de idosos do pai da artista, sogro de Luciano Huck, e que agora cobra uma indenização de R$ 191.674,18. As informação são da coluna Daniel Nascimento, do portal O Dia.

De acordo com o processo, o trabalhador, identificado como Jardelson, teria sido contratado em outubro de 2021 e permanecido na função por cerca de três anos e nove meses. No período, ele afirma ter sido responsável pelo cuidado direto do pai de Angélica e também por tarefas básicas relacionadas à saúde da mãe da apresentadora, como controle de medicamentos e verificação de sinais vitais. O salário informado nos autos é de R$ 6.600.

Ainda segundo a ação, a jornada de trabalho era no regime 12×36, das 8h às 20h, incluindo feriados como Natal e Ano-Novo. O cuidador alega que nunca teve a carteira de trabalho assinada durante todo o tempo em que prestou serviço.

Demissão por WhatsApp

Outro ponto que chama atenção no processo é a forma como teria ocorrido o desligamento. O ex-funcionário afirma que foi comunicado da demissão por meio de uma mensagem de WhatsApp, enviada em 2 de julho de 2025. Ele sustenta ainda que não recebeu verbas rescisórias, férias nem 13º salário, benefício que, segundo ele, jamais foi pago ao longo do contrato.

Na ação, Jardelson relata que respondia a uma funcionária identificada como Laís, que, conforme o documento, seguia orientações diretas de Angélica. Entre os pedidos apresentados à Justiça estão o reconhecimento do vínculo empregatício, assinatura e baixa da CTPS, aviso prévio de 39 dias, pagamento de salários atrasados, FGTS e indenização por danos morais.

O cuidador também afirma que o salário referente ao mês da demissão teria sido retido e que, após o desligamento, enfrentou dificuldades financeiras. Segundo o relato, por ser de baixa renda, precisou recorrer a empréstimos com amigos e familiares para se manter.

Para completar, o juiz responsável pelo caso decidiu que o processo deixará de tramitar de forma totalmente digital. O pedido de audiência online foi negado, e ficou definido que as partes deverão comparecer presencialmente ao tribunal. A audiência está prevista para o início do próximo ano.

Edgar Luz
Jornalista, apaixonado por comunicação e cultura, pós-graduando em Jornalismo Contemporâneo e Digital. Atualmente integra as redações do Bahia.ba e do BNews, escrevendo principalmente sobre entretenimento, mas transitando também por outras editorias. Com passagens pelos portais Salvador Entretenimento e Voz da Cidade, tem experiência em reportagem, assessoria e Social Media.

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