Publicado em 20/09/2023 às 09h22.

Flica confirma presença de Tiganá Santana e da nigeriana Oyèrónkẹ Oyěwùm; veja programação

Evento acontecerá entre os dias 26 e 29 de outubro, em Cachoeira, recôncavo baiano

Redação
Foto: Fernando Vivas/GOVBA

 

A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) anunciou nesta terça-feira (19) a programação da 11ª edição do evento, que acontecerá de 26 a 29 de outubro, no recôncavo da Bahia. O baiano Tiganá Santana, a escritora indígena Auritha Tabajara e a pesquisadora nigeriana Oyèrónkẹ Oyěwùmí participarão de mesas e apresentarão sua obra.

Segundo Jomar Lima, coordenador-geral do evento, as atividades e mesas na cidade serão sediadas pelo Instituto Dannemann. Patrocinada pelo governo da Bahia, a festa também terá atividades em São Félix.

“Teremos tanto a livraria oficial que é a LDM, que vai estar na tenda principal e alguns outros espaços como a geração Flica, que será na estação ferroviária; a Fliquinha, na UFRB. E também criamos alguns outros espaços esse ano, como é o caso da Flica Audiovisual, que é um espaço com a TV Alba, onde iremos fazer algumas projeções de filmes, de vídeos, documentários, inclusive um vídeo documentário que é sobre a vida Hansen Bahia e diversos outros vídeos documentários que vão acontecer nesse espaço do Cine Teatro”, disse.

O diretor-geral da Fundação Pedro Calmon (FPC), Vladimir Pinheiro, esteve presente no lançamento da programação e falou do impacto de apoiar a cultura literária como política pública. “Através desses eventos literários, temos conseguido trazer o protagonismo dos escritores baianos dos territórios de identidade, mas também a participação cidadã. A leitura é um mecanismo importantíssimo para a nossa cultura de paz”, afirmou Pinheiro.

A curadoria foi realizada de forma coletiva, dividida por espaços. Na Tenda Paraguaçu, um dos principais palcos da Flica, as curadoras Luciana Brito e Mirian Reis apresentaram entre as pessoas convidadas, a autora Luciany Aparecida, a escritora indígena Auritha Tabajara, Eliane Potiguara, Cleidiana Ramos e as escritoras estrangeiros Oyèrónkẹ Oyěwùmí e Teresa Cárdenas.

Na Fliquinha, a curadora Clara Amorim (Duca) confirmou a presença de Igor Millord, Cia Avatar de Teatro, Cássia Vale, Natalyne, Estevão Ribeiro, entre outros nomes. Já no espaço Geração Flica, coordenado por Jocivaldo Bispo, serão convidados Kamaywrá Pataxó, MC Akuã e Ricardo Ismael, além do moçambicano Féling Capela e do guineense Miguel Marcos José de Barros. Na ocasião, os curadores também apresentaram um pouco do planejamento para composição das mesas deste ano.

Educação

Na Flica, o governo da Bahia também participa com a presença ativa da Secretaria da Educação (SEC), que envolve escolas, professores e estudantes da rede estadual nas mesas e apresentações culturais em Cachoeira e São Félix.

A titular da educação Adélia Pinheiro reforça o papel da cultura literária na educação dos estudantes. “O estudante e o professor são construtores da Flica. São participantes, mas também levam a sua linguagem, nas mais variadas formas, para apresentar na Flica o resultado das ações estruturantes da SEC nas escolas, através da música, da produção literária, da dança, do teatro”, detalhou.

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