Publicado em 22/06/2017 às 08h52.

Guilherme Arantes desabafa contra a pirataria: ‘Trouxa sou eu’

O cantor recebeu pedidos de autógrafos em um material vendido ilegalmente a partir de um box especial lançado gratuitamente por ele

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

Guilherme Arantes usou as redes sociais para fazer um desabafo contra a pirataria. O artista comemora 40 anos de carreira e lançou, no ano passado, gratuitamente na internet, um box comemorativo que reúne 21 CDs e um documentário.

Ele se sentiu duplamente lesado ao receber pedidos de autógrafos de fãs em um material pirata que reproduz o conteúdo do box especial. Aborrecido, o cantor e compositor começou: “O que fazer, se por toda parte os piratas tomaram conta do país?”.

O post continua, em tom explicativo: “Fui fazer shows no Ceará, esta semana, e me deparei – nos locais dos shows – com a venda descarada de um DVD ‘meu’, com as ‘Histórias’ dos meus 40 anos, que estão disponibilizadas gratuitamente no meu canal, e mais uma montanha de MP3s anexados, num produto PIRATAÇO que inclusive traz descaradamente dados de fábrica, da reprodução desautorizada, etc…, fazendo de conta, dando a ‘impressão de legalidade’”.

Ele segue contando que o público “comprou em peso” o material pirata e pediu-lhe autógrafos no mesmo. “São trouxas, mas na hora de me pedirem pra autografar ‘aquilo’, quem se sente chamado de ‘trouxa’ sou eu: Tô fora! Já vou avisando que não vou ficar ajudando a pilantragem a faturar com a ingenuidade dos fãs”, declarou o artista, ao destacar o fato de “um material generoso, autobiográfico e musical de primeira qualidade, gratuito” se transformar em um “DVD oportunista”.

“Eu poderia chamar a polícia e mandar prender. Mas são uns coitados miseráveis. Miserável é quem compra também…”, completou ele, revelando que também usa programas baratos para gravar vídeos de internet, embora não os transforme em produto. Guilherme disse ainda que é “um ávido consumidor de programas e conteúdos legais, pagos, sendo sempre bem atendido, com direito a ‘upgrades’ e ofertas de fidelização”.

O autor de “Pedacinhos” concluiu avaliando a pirataria como fruto da “cidadania moderna” e revelando sua perplexidade, prenhe mais de perguntas que de respostas: “Fazer o quê? Processar? Quem? Onde? Pra ser julgado quando? Êta Brasilzão véio de guerra!”.

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