Publicado em 15/08/2025 às 13h43.

Homens tomam zinco para ejacular mais; saibam quais alimentos têm a substância

Mineral essencial atua na fertilidade, saúde reprodutiva e imunidade, e pode ser obtido em alimentos de origem animal e vegetal

Redação
Foto: Reprodução/ redes sociais

 

Homens têm buscado o uso de uma nova substância para aumentar a produção de sêmen durante o sexo. Segundo um usuário da rede social X (antigo Twitter), o mineral zinco passou a ser utilizado como suplemento para melhorar a ejaculação. “Não aguento que a moda agora é tomar zinco só pra gozar muito, como pode”, escreveu ele em seu post, que já conta com mais de sete mil curtidas, quase 200 comentários e mais de 300 compartilhamentos.

Ao ser questionado sobre a finalidade do uso, o homem explicou que o zinco aumenta a produção de sêmen: “Zinco aumenta a quantidade de p*rr* na hora de gozar. Aí estão tomando como se fosse um suplemento qualquer”.

Foto: Reprodução / X

 

De fato, médicos confirmam que a suplementação de zinco pode ajudar a aumentar a produção de esperma. Segundo a clínica de fertilidade britânica VinMec, o mineral desempenha um papel importante na saúde masculina. A deficiência de zinco pode gerar espermatozoides finos, o que é uma das causas de infertilidade e até esterilidade. Por isso, a suplementação é considerada eficaz para melhorar a qualidade do sêmen e aumentar a fertilidade.

Além disso, o zinco é visto como um “mineral de ouro” para a saúde reprodutiva e sexual masculina, podendo contribuir para a redução da incidência de câncer de próstata.

Alimentos ricos em zinco

O mineral pode ser encontrado principalmente em alimentos de origem animal, como ostras, carne de boi e fígado, enquanto frutas e hortaliças geralmente apresentam quantidades menores. Para quem segue dietas vegetarianas, recomenda-se consumir feijão de soja e frutos secos, como amêndoas e amendoim, para manter os níveis de zinco adequados.

O zinco não é produzido pelo corpo humano, por isso é importante incluí-lo na alimentação diária. Além de sua função reprodutiva, ele é essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso e para o fortalecimento do sistema imunológico, ajudando o corpo a resistir a infecções causadas por vírus, fungos ou bactérias.

Entre os alimentos mais ricos em zinco, destacam-se:

  • Ostras cruas: 91 mg/100 g

  • Carne de boi assada: 8,5 mg

  • Fígado de boi cozido: 4,5 mg

  • Carne de peru cozida: 4,5 mg

  • Carne de vitela cozida: 4,4 mg

  • Fígado de frango cozido: 4,3 mg

  • Caranguejo cozido: 4,3 mg

  • Cordeiro cozido: 4,0 mg

  • Frango cozido: 2,9 mg

  • Porco assado: 2,48 mg

  • Queijo mussarela: 2,76 mg

  • Gérmen de trigo: 12,2 mg

  • Sementes de cânhamo: 9,9 mg

  • Sementes de papoula: 7,9 mg

  • Gergelim: 7,7 mg

  • Sementes de abóbora: 7,6 mg

  • Cardamomo: 7,5 mg

  • Amêndoas: 5,0 mg

  • Feijão de soja cozido: 4,1 mg

  • Amendoim: 4,8 mg

  • Castanha-do-pará: 4,5 mg

  • Noz pecã: 4,3 mg

  • Grãos de soja cozidos: 4,7 mg

  • Castanha-de-caju: 4,7 mg

  • Aveia em flocos: 3,97 mg

  • Chocolate 70–85%: 3,3 mg

  • Nozes: 3,1 mg

  • Arroz integral: 2,2 mg

  • Tofu: 2 mg

  • Feijão cozido: 1,4 mg

A ingestão diária recomendada de zinco varia conforme idade, sexo e fase da vida: mulheres a partir de 18 anos devem consumir 8 mg por dia, enquanto homens a partir da mesma idade necessitam de 11 mg.

A absorção de zinco pode ser influenciada por fatores nutricionais e condições de saúde, como diarreia e doença celíaca. O zinco de origem vegetal é mais difícil de absorver devido à presença de ácido fítico, e alimentos processados, como cereais refinados, perdem grande parte do mineral. Já os alimentos de origem animal apresentam melhor absorção, pois suas proteínas facilitam a assimilação intestinal do zinco.

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