Publicado em 16/08/2025 às 16h09.

Justiça mantém prisão de Hytalo Santos por suspeita de tráfico humano

A prisão preventiva do influencer, e de seu marido, foi confirmada após a audiência de custódia realizada neste sábado

Redação
Foto: Redes Sociais

 

A Justiça de São Paulo decidiu pela manutenção da prisão do influencer Hytalo Santos e de seu marido, Israel Nata Vicente, detidos na sexta-feira (15), em Carapicuíba, na região da Grande São Paulo. A prisão preventiva foi confirmada após a audiência de custódia realizada neste sábado (16). A informação foi confirmada pelo portal g1.

Segundo matéria do InfoMoney, o casal é investigado por suspeita de exploração de menores de idade e exposição indevida destes em redes sociais, além de tráfico humano. As apurações estão sob responsabilidade da Polícia Civil da Paraíba, estado de origem dos acusados e onde o inquérito foi aberto.

De acordo com o delegado Fernando David de Melo Gonçalves, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), os dois estariam em rota de fuga do Brasil quando foram presos na sexta.

“Havia indícios de que poderiam deixar o país por Foz do Iguaçu ou pelo Sul”, afirmou o delegado, acrescentando que ambos estavam apenas com documentos de identidade, suficientes para entrada em países do Mercosul sem passaporte.

Durante a operação, a polícia apreendeu quatro celulares com Hytalo, outros quatro com Israel e um veículo Land Rover com placa da Paraíba, o que confirma que os dois cruzaram o país por estrada. O trajeto entre Bayeux, onde o influenciador possui residência, e Carapicuíba tem mais de 2,8 mil quilômetros e leva cerca de 40 horas de viagem.

A defesa do casal informou que entrou com um pedido de habeas corpus já neste sábado, sob o argumento de que a prisão seria indevida. O casal permaneceu em silêncio durante depoimento e passou a noite detido no 1º Distrito Policial de Carapicuíba.

A investigação contra Hytalo Santos ganhou ampla repercussão após o youtuber Felca gravar um vídeo denunciando o casal, e outros influenciadores, pela prática de “adultização” de menores e exploração infantil em conteúdos publicados nas redes sociais.

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