Publicado em 25/06/2025 às 16h36.

Largo Pedro Arcanjo ferveu no último dia do São João da Bahia

Esse ano, o tema escolhido foi "Maior que a festa, só o nosso amor"

Redação
Foto: Assessoria

 

A última noite do São João da Bahia, nesta terça-feira (24), foi marcada por emoção, alegria e muita diversidade musical no Largo Pedro Arcanjo, no Pelourinho. Esse ano, o tema escolhido foi “Maior que a festa, só o nosso amor”. Nem a chuva que caiu foi capaz de espantar o público. A praça ficou completamente lotada, com uma multidão animada que cantou, dançou e vibrou com cada atração. O clima era de celebração nordestina da mais alta qualidade, e cada artista fez bonito, transformando o encerramento em uma noite inesquecível.

Quem abriu os trabalhos foi Patrick Levi, que chegou mostrando porque tem conquistado cada vez mais fãs. Com um repertório afiado e uma energia contagiante, ele colocou o público para dançar do começo ao fim. Para abrir o show, a canção autoral “Coração Miséria”, já conhecida do público. Além dessa, a galera cantou em coro músicas como “Última Saudade” (Henrique e Juliano), “Apaga apaga apaga” (Danilo e Davi), “Dia 1” (Hugo Henrique) e “Bipolar” (Wesley Safadão).

Na sequência, o carismático Giannini Alencar subiu ao palco do Largo Pedro Arcanjo, às 19h20. Diretamente de Natal, no Rio Grande do Norte para o Pelourinho, o cantor fez um show vibrante. “É a minha primeira vez em Salvador”, disse animado. Para iniciar a apresentação, a canção autoral “Agora somos um só”, que conquistou o público. Na sequência, um pot-pourri com sucessos do cantor João Gomes. As escolhidas foram “Meu pedaço de pecado”, “Aquelas coisas” e “Dengo”, que fizeram a multidão soltar a voz e cantar junto. Munido de sua sanfona, Giannini puxou o fole e emendou dois clássicos do mais puro forró, “Sala de Reboco” (Luiz Gonzaga) e “Eu só quero um xodó” (Dominguinhos), levando a plateia à loucura. O que se viu foram dezenas de pessoas cantando e dançando do início ao fim.

Com um forró arretado e cheio de personalidade, a banda Sala de Reboco chegou incendiando tudo e mantendo o clima lá em cima. Vindo da capital cearense, o grupo entregou um show vibrante, que celebrou a cultura nordestina com autenticidade e fez todo mundo arrastar o pé. No repertório, clássicos como “Olhinhos de Fogueira” e “São João da Terra” (Mastruz com Leite), “Frevo Mulher” (Zé Ramalho) e “Fogo sem Fuzil” (Luiz Gonzaga) embalaram uma multidão que se formou em frente ao palco. “De Fortaleza, Ceará, pra vocês! Isso aqui tá lindo”, anunciou o grupo, botando todo mundo pra dançar juntinho, no embalo do arrasta-pé.

Logo depois, quem subiu ao palco foi a banda Flor de Maracujá, trazendo aquele forró romântico que aquece os corações. Com arranjos marcantes e vozes afinadas, o grupo levou o público a uma verdadeira viagem pelos clássicos e sucessos do forró moderno. A abertura ficou por conta de “Se Não Valorizar” (Aviões do Forró), seguida por “Tentativas em Vão” (Wesley Safadão), já colocando todo mundo pra cantar junto. Casais dançavam coladinhos enquanto hits como “Encosta N’eu” (Estakazero) e “Chupa que é de Uva” (Aviões do Forró) embalavam a noite. “Eu amo tocar aqui no Pelourinho, o Pelourinho é a minha casa!”, declarou Nandda Fernandes, um dos vocais da banda, que divide o palco com Jean Silva. Ao final, Jean também se dirigiu ao público: “Bom demais! Essa energia do Pelourinho não tem igual!” disse, diante de uma plateia empolgada.

Às 23h15, foi a vez de Berguinho assumir o palco do Largo Pedro Arcanjo com um show eletrizante e cheio de personalidade. Conhecido por sua trajetória no sertanejo, o cantor surpreendeu ao misturar o estilo que o consagrou com grandes sucessos do forró. Autêntico e carismático, Berguinho animou o público com um repertório versátil que passeou por diferentes fases do gênero. “Vamos dançar um forrozinho? Então enche o copo! Simbora!”, brincou, arrancando gritos e aplausos da multidão. A plateia cantava em coro enquanto ele emendava clássicos como “Brincar de Amar” (Mastruz com Leite), “Bola de Meia” (Forróçacana) e “Tá na Cara” (Dorgival Dantas), com canções sertanejas mais recentes como “Cópia Proibida” (Léo Foguete).

Penúltima atração da noite, a talentosa Madina fez uma apresentação memorável. Com uma voz poderosa e um repertório de respeito, ela encantou o público com interpretações emocionantes de “Seis cordas” (Mastruz com Leite) e “Anjo Querubim” (Limão com Mel). “Que bom estar aqui fazendo esse São João pra vocês!”, disse.E para fechar com chave de ouro, a banda Forrozão Canários do Brasil subiu ao palco com um repertório de peso. O grupo animou a galera ao som de clássicos como “São João na Roça” (Luiz Gonzaga), “Frevo Mulher” (Zé Ramalho) e “Explode Coração” (Mastruz com Leite). “Quem ficou até agora, vamos arrastar o pé!”, convocaram, mantendo o clima animado até o último acorde.

Foi uma noite de muita música, festa e emoção no coração do Pelourinho. O São João da Bahia mostrou mais uma vez porque é um dos mais amados do Brasil — e se despediu em grande estilo, com praças cheias, corações aquecidos e muita saudade no ar. O São João da Bahia no Pelourinho é uma realização do Governo do Estado da Bahia, e conta com o patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.