Publicado em 23/10/2023 às 19h24.

Latino revela que cheirava cola para inibir a fome: ‘eu vivia na rua’

“Tive uma vida muito sofrida”

Redação
Foto: Reprodução/Instagram

 

O cantor Latino, de 50 anos, relembrou dificuldades enfrentadas na infância. O artista revelou que chegou até mesmo a cheirar cola para inibir a fome. A voz de “Festa no Apê”, falou sobre o assunto pela primeira vez para o livro “The Transformational Journey” (“A Jornada Transformadora.”

“Tive uma vida muito sofrida. Morava na rua e estava num momento muito triste. Inclusive, para se ter uma ideia, a dificuldade era tanta que eu cheirava cola de sapato para poder inibir a fome. Eu vivia na rua, lustrando sapato e lavando carro. Essa era a minha vida”, revelou.

Latino ainda comentou sobre fase que sua mãe voltou ao Brasil e o levou para morar no exterior. “Foi uma guerra muito grande, porque é difícil um garoto de rua perder a pipa, o pião, a bola de gude, que naquela época fazia muita diferença. Me deparei com outro mundo, um mundo onde o bullying é fato marcante na minha vida. O fato de eu não falar inglês [fazia com que eles] me chamarem de latin boy, porque eu misturava o inglês.”

“Foi uma guerra muito grande, porque é difícil um garoto de rua perder a pipa, o pião, a bola de gude, que naquela época fazia muita diferença. Me deparei com outro mundo, um mundo onde o bullying é fato marcante na minha vida. O fato de eu não falar inglês [fazia com que eles] me chamarem de latin boy, porque eu misturava o inglês”, contou ele.

O artista ainda contou que chegou a participar de uma gangue nos Estados Unidos, onde levou várias facadas. “Infelizmente, tive os momentos de fraqueza, fazia muita besteira. Pichava muro dos outros, cheguei a ser preso por furto. Fiz coisas que um adolescente que nunca teve princípios, nunca teve educação, possivelmente faria. Estava muito deslumbrado porque estava em um país onde tudo era muito fácil. Tomei facada nos Estados Unidos e levei 18 pontos porque participava de gangue.”

Latino ainda explicou, que após ser preso, precisou escolher entre cumprir detenção nos EUA ou ser deportado e acabou voltando para o Brasil. “Fui me renascendo das cinzas, fui aprendendo a lidar com aquilo tudo, e Deus foi me mostrando os caminhos. Fui seguindo os meus instintos, o lado artístico falou mais alto e eu fui contextualizando a minha história.”

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