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Publicado em 27/12/2025 às 21h07.

Léo Santana diz que pagodão integra a MPB e defende o gênero como música popular

"Eu sou um som popular, o pagodão é um som popular. Então eu me vejo como música popular brasileira”, afirmou o GG

André Souza / Carolina Papa
Foto: Reprodução/ assessoria

 

O cantor Léo Santana afirmou que o pagodão também integra a música popular brasileira (MPB) e disse se reconhecer como um artista do gênero, ao defender que sua produção dialoga diretamente com o conceito de música popular feita para diferentes públicos e contextos.

A declaração foi dada durante entrevista coletiva na primeira noite do Festival Virada Salvador, neste sábado (27), na arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio. Segundo o artista, a noção tradicional de MPB, associada a nomes como Djavan, Caetano Veloso e Gilberto Gil, não exclui manifestações musicais surgidas nas ruas e periferias.

“Eu sou um som popular, o pagodão é um som popular. Então eu me vejo como música popular brasileira”, afirmou. Para Léo Santana, o critério central da MPB está na capacidade de alcance e identificação com o público. “É um som que está em todos os lugares, que pode tocar até em aniversário infantil, em um ambiente familiar”, disse.

O GG destacou ainda o cuidado em lançar músicas que possam circular em diferentes espaços sociais, sem restrições de público, reforçando o caráter abrangente do pagodão. “Sempre tenho esse cuidado de lançar canções que geral possa curtir”, declarou.

Durante a conversa, Léo Santana também diferenciou o pagodão do axé, gêneros frequentemente associados, mas com trajetórias e características próprias dentro da música baiana. Segundo ele, essa distinção é clara para quem acompanha a cena musical de Salvador.

O Gigante aproveitou para reforçar sua identidade como um cantor versátil e pop, ressaltando que transita por diversos estilos. “Eu gravo samba, pagodão, axé, pop, sertanejo, forró. Acho que artista tem que ser isso”, afirmou. Para Léo, a liberdade de experimentar gêneros é parte essencial do fazer musical contemporâneo.

“Se a música nos dá essa liberdade de viajar por outros meios, por que não aproveitar?”, concluiu o cantor, ao defender uma visão ampla e menos segmentada da música popular brasileira.

André Souza
Jornalista com experiência nas editorias de esporte e política, com passagens pela Premier League Brasil, Varela Net e Prefeitura Municipal de Laje. Apaixonado por esportes e música, atualmente trabalha como repórter de Política no portal bahia.ba.

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