Lincoln Senna celebra início no Parangolé e anuncia novo projeto para 2025

Com colaboração de Esther Silva

O novo cantor da banda Parangolé, Lincoln Senna, respondeu ao bahia.ba sobre a emoção de assumir a liderança de uma banda com um grande legado, durante entrevista coletiva no último dia do Festival Virada Salvador, nesta terça-feira (31). “Emoção de encontrar um casamento com uma banda tão potente.”

“Antes de qualquer coisa, sou um baiano, soteropolitano, nascido no Candeal. Eu acho que isso foi me dando régua e compasso para estar onde estou, para construir tudo o que eu vim construindo ao longo desse processo. Então, é uma emoção de encontrar um casamento com uma banda tão potente, com hinos que expressam tanta baianidade. Tem músicas de dança, tem músicas de protesto, tem músicas que falam da própria baiana, e eu fico muito feliz e emocionado de estar fazendo parte dessa história, de um legado de quase 30 anos”, expressou Senna após se apresentar no palco do festival.

Perguntado a respeito de assumir este novo desafio e dos planos para 2025, reafirmou o desejo de “contar uma história rica” com o grupo musical e revelou um novo projeto da banda que será lançado em janeiro do próximo ano.

“Em breve a gente vai estar gravando um audiovisual, que temos guardado. Com muita surpresa, eu acho que é para me trazer mais emoções. Vamos revelar logo aí, em janeiro, com músicas novas e com participações, dando continuidade ao legado. É incrível como cada cantor que passou por aqui me traz um pouco do seu DNA e da sua história”, acrescentou Lincoln.

Ao falar mais sobre o legado de seus antecessores, como Léo Santana e Tony Salles, o cantor destacou a importância da fé em sua vida para alcançar suas realizações.

“Como sempre na minha vida, eu coloco Deus na frente e vou caminhando. Peço para que Ele guie as minhas palavras, as minhas reações. Entendo que sou responsável pelo que eu falo, assim como vocês também são responsáveis pelo que falam, mas nem sempre somos responsáveis pelo que o outro vai entender ou pelo que o outro vai fazer com o que a gente fala ou faz. Nesse momento, a gente entrega para o papai do céu”, concluiu.