Publicado em 22/04/2025 às 10h52.

Oscar 2026: Academia anuncia nova categoria e autoriza presença de filmes com uso de IA

A premiação passa a exigir também que os votantes tenham assistido a todos os filmes indicados

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais (@theacademy)

 

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, instituição responsável por organizar o Oscar, maior premiação do cinema mundial, anunciou no domingo (21) mudanças para edição do próximo ano do evento. As alterações foram divulgadas por meio de um comunicado.

Segundo matéria da Folha de São Paulo, entre as mudanças está a adição de novas categorias, uma metodologia para regular que os eleitores tenham assistido todos os filmes indicados, além de tratar do uso da Inteligência Artificial (IA) nas produções.

A IA generativa, cujo uso em longas como “O Brutalista” e “Emilia Pérez” gerou polêmica na campanha de 2025, foi abordada nas novas regulações da Academia.

“Essas ferramentas não ajudam nem prejudicam as chances de conseguir uma indicação”, afirma o comunicado. “A Academia e cada departamento julgarão a conquista, levando em conta o grau em que um humano esteve no centro da autoria criativa ao escolher qual filme premiar.”

A principal mudança, porém, diz respeito às duas novas categorias da premiação. O primeiro, já previsto para ser incluído a partir de 2026 será o Oscar de elenco, que premiará a obra com o melhor conjunto de profissionais. Já a outra categoria, prevista para estrear em 2028, é o Oscar de dublês.

Outra regra estabelece que os eleitores devem assistir a todos os filmes elegíveis para participar da votação final. Para isso, a Academia utilizara seu aplicativo, onde disponibiliza os longas para os membros, para rastrear as visualizações, além de desenvolver uma pesquisa para estabelecer se os votantes viram o filme em um festival ou em um cinema.

Antes, não havia forma de garantir que os membros da Academia haviam visto todas as produções indicadas. O comunicado também determina que “cidadãos, residentes ou indivíduos com status de refugiado ou asilo” podem ter filmes na premiação. Eles podem ser indicados pelo país que os submete.

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