Publicado em 16/09/2025 às 14h03.

Peça com Wagner Moura anuncia dupla baiana no elenco de Salvador

Fernanda Paquelet e Marcelo Flores participam da montagem dirigida por Christiane Jatahy, inspirada em Ibsen

Redação
Fotos: Caio Lírio/André Wanderley/ Assessoria

 

A temporada de “UM JULGAMENTO – depois do Inimigo do Povo” marca o aguardado retorno de Wagner Moura ao teatro e contará com a participação de dois atores baianos no elenco: Fernanda Paquelet e Marcelo Flores. A estreia está marcada para o dia 3 de outubro, no Trapiche Barnabé, em Salvador, sob a direção da premiada Christiane Jatahy.

Fernanda Paquelet, atriz, professora, iluminadora, diretora e produtora de teatro, é vencedora do Prêmio Braskem de Melhor Atriz pelo espetáculo Orinoco, de Felipe de Assis. Sobre o reencontro com Moura, destacou: “Wagner é um amigo querido. Fizemos teatro juntos na adolescência e não nos largamos mais. Ele partiu com o convite, e isso me deixou muito honrada e impressionada”.

Com três décadas de carreira e mais de 40 peças no currículo, Marcelo Flores também acumula participações em novelas como Quanto Mais Vida, Melhor, Bom Sucesso, Amor à Vida e Cordel Encantado, além de séries como Mister Brau e Trair e Coçar é Só Começar. O ator relembrou a parceria com Moura em Hamlet, que resultou no novo convite: “Vou repetir essa parceria com muita alegria. Primeiro, pelo retorno dele ao teatro, algo que sempre conversávamos; segundo, por se tratar de um projeto tão especial e dirigido por Christiane Jatahy, uma artista de carreira brilhante”.

Além de Moura, Paquelet e Flores, o elenco conta com Danilo Grangheia, destaque no teatro e cinema contemporâneos, e Julia Bernat, atriz que desde 2011 trabalha sob direção de Jatahy e é reconhecida por traduzir sua linguagem artística. O roteiro é assinado pela própria diretora em parceria com Lucas Paraizo, um dos roteiristas mais premiados do cinema e da TV brasileira.

Inspirado na peça Um Inimigo do Povo, de Henrik Ibsen, o texto apresenta Wagner Moura como Thomas Stockmann, personagem que, ao denunciar a contaminação das águas de um balneário, precisa enfrentar um julgamento público para provar que não é um “inimigo do povo”.

O projeto é realizado pelo CCBB, rede cultural mantida pelo Banco do Brasil, presente no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Em Salvador, a instituição ocupará o Palácio da Aclamação, edifício histórico que foi residência oficial dos governadores da Bahia por mais de 50 anos. Antes da inauguração oficial, o CCBB já vem promovendo ações culturais na capital baiana.

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