Publicado em 09/12/2016 às 09h14.

‘Podemos ter essa sonhada retomada’, diz Brown sobre Tribalistas

O grupo, formado em 2002, lançou apenas um álbum e até hoje deixa saudades e desejos no público

James Martins
Foto: Julia Sarmento/Leitora bahia.ba
Foto: Julia Sarmento/Leitora bahia.ba

 

Os fãs que se empolgaram com o encontro, no palco da Concha Acústica do TCA, entre Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e Marisa Monte, por ocasião do show dela em novembro, já podem cruzar os dedos pelo retorno dos Tribalistas. “Surgiu a responsabilidade e sabemos que, a qualquer momento, é necessário voltar por respeito ao público, não por uma necessidade nossa”, disse Brown, em entrevista ao GShow.

O artista, que nunca escondeu seu desejo de reviver o trio que estourou no início dos anos 2000, novamente faz sua forcinha para convencer os outros dois, mais reticentes: “Nós podemos, em algum momento, ter essa sonhada retomada porque imaginamos que o público saberá nos acolher. Estou falando isso por mim, não pelos meus amigos. Não é impossível”.

Autor de diversos sucessos, destacado também como arranjador, Brown já tem até ideias estéticas para o novo álbum. “Os Tribalistas não gravaram cordas. Mas o próximo disco merece, sim, ter cordas, até para ter uma outra sonoridade”. A ideia de gravar com cordas agrada ainda a outro tribalista, o violonista Cézar Mendes, que, junto com o baixista Dadi, forma o grupo junto aos três cantores. Ao bahia.ba, Cézar explica: “Eu já achava que teria cordas no primeiro disco. Tanto que aquela música, minha e de Arnaldo, ‘Até o Fim’, que Bethânia gravou, era uma introdução para ‘Carnalismo’. Uma introdução para a sonoridade de cordas”.

E ele também não esconde a vontade de que o grupo se forme outra vez. “Eu também quero, claro, como os fãs, o retorno dos Tribalistas. É uma maravilha estar junto com aqueles artistas. Só depende deles”, diz.

O empolgado Carlinhos Brown, contudo, pondera: “É difícil gravar um disco hoje porque tem custos muito altos e requer tempo”. Como dissemos no início, é bom cruzar os dedos.

Veja um vídeo em que Cézar Mendes fala um pouco sobre os bastidores do grupo:

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