Publicado em 09/05/2024 às 12h00.

Prefeito do RJ nega autorização para show de Bruno Mars nas vésperas das eleições

Eduardo Paes (PSD) afirma que havia comunicado a decisão anteriormente a produtora do evento: "Aqui não é casa da Mãe Joana. Isso aqui não é terra de ninguém", disse

Redação
Foto: Reprodução/Instagram (@brunomars) | Reprodução/X (antigo Twitter) @eduardopaes

 

Em meio ao impasse para realização do show de Bruno Mars no Rio de Janeiro, o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), reafirmou nesta quinta-feira (9) a suspensão da apresentação do artista na cidade nos dias 4 e 5 de outubro. Segundo ele, a inviabilidade da execução dos eventos nas referidas datas foi comunicada à produtora responsável pelo evento, Live Nation. 

O Rio de Janeiro tem todo o prazer, o potencial e a vocação para receber grandes eventos. É bom para a cidade, para a economia, para a população, para os trabalhadores e para os empresários também. E todo mundo sabe que eu sou o primeiro a fazer questão de estimular e dar apoio e toda a força para que esses eventos aconteçam. Vocês vão me desculpar a expressão, mas aqui não é casa da Mãe Joana. Isso aqui não é terra de ninguém”, iniciou o chefe do Executivo municipal. 

Ele continuou: “Quando eu comuniquei aos produtores do show do Bruno Mars que não poderíamos receber o show na data apresentada, deixei claro que era por causa da eleição, em que o contingente de segurança estava todo comprometido. A eleição é no domingo [6 de outubro], mas, como todo mundo sabe, o transporte das urnas começa dias antes. A escala de serviço, tanto da Guarda Municipal quanto da Polícia Militar, são alteradas, porque a gente precisa de um contingente maior na rua no domingo”. 

O pessedista ainda afirmou que a produtora “se acharam mais importantes que o Rio” e mandou um recado para a Live Nation. 

“[Eles devem estar se achando] mais importantes que os guardas, os policiais e todos os servidores públicos que garantem o processo eleitoral. E aí eles decidiram bater de frente com o poder público, achando que a gente ia abaixar a cabeça a acatar uma decisão arbitrária e abusiva contra uma determinação oficial. Aqui, não vai rolar isso. Aqui a gente gosta de festa, de celebrar a vida, gosta de zoar e receber artistas, mas aqui tem ordem e respeito à lei. Portanto, o aviso está dado”, concluiu.

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