Publicado em 01/06/2017 às 09h01.

Presidente é o caralh*: Zé Pequeno recusa proposta de candidatura

O ator Leandro Firmino, que voltou a viver o personagem no "Pânico", conta que foi procurado para ingressar na política

Redação
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 

O retorno do personagem Zé Pequeno, recriado 15 anos após o filme “Cidade de Deus”, pelo programa “Pânico na TV”, despertou interesse de partidos políticos na visibilidade do ator Leandro Firmino. Tudo porque, em um episódio, Zé Pequeno aparece como candidato à Presidência daRepública.

Segundo o site “TV e Famosos”, o ator recusou o convite para se candidatar. “Foi no mês passado. Alguém entrou em contato com a minha mulher, falou que iria me eleger para deputado e pediu para eu escolher o partido (risos). Pediram para eu pensar bem. Fujo muito disso”, contou ele. O traficante Zé Pequeno teria voltado a pedido dos fãs, após a divulgação dos áudios entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, e o pedido de eleições diretas por parte da população.

Em um dos programas, Leandro tenta subir a rampa do Planalto caracterizado, mas é impedido por seguranças. Segundo o ator, alguns fãs pedem a sua candidatura nas redes sociais: “Ouço muitas pessoas comentando nas ruas que não há muita opção. Os que tem são duvidosos. As pessoas estão muito desacreditadas”.

O ator não se considera de direita ou de esquerda e admite nunca ter votado – por não acreditar na política atual. O sucesso na web fez com que o humorístico chamasse outra vez o ator, que vive agora o mesmo personagem, só que como um “fiscal” da população. “Inicialmente, falei que não, iria pensar. Tratando-se do ‘Pânico’, a gente fica com um pé atrás. Eles me ligaram mais umas quatro vezes, explicaram que não seria [uma pegadinha] comigo e me convenceram. Não esperava [interpretar Zé Pequeno novamente]. É muito difícil isso acontecer. Pensei em uma coisa: se o ‘boom’ da internet fosse 15 anos atrás, com ‘Cidade de Deus’ em evidência, seria uma loucura. Não conseguiríamos andar na rua”, concluiu.

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