Saiba quem foi o diretor de TV que destratou Sandy e Junior

Em entrevista ao site Na Telinha, em junho de 2020, o filho de Carlos Alberto, que na época dirigia 'A Praça É Nossa', admitiu que as críticas de Xororó foram endereçadas a ele

Redação

O quarto episódio da série ‘Sandy e Jr: A História’, lançada pelo Globoplay em 2020, foi exibido em TV aberta na Globo no último domingo (2) e deixou o público intrigado com uma revolta de Xororó, sobre um diretor de TV que teria destratado seus filhos durante uma gravação nos anos 90.

Em um desabafo emocionante, o sertanejo relatou como se sentiu com a situação que aconteceu nos bastidores do SBT.

“Fala de mim, mas falar do meu filho, não. Eu não perdoo, não. Tem umas mágoas do passado que não vão passar. O cara chegou e falou: ‘Peraí, por causa de Sandy e Junior tem segurança aqui? Aqui não tem bandido, pode sair todo mundo. Não quero saber de segurança aqui. Pode ir embora. E outra coisa: fala para os artistas que podem ir embora também'”, contou.

O diretor em questão foi Marcelo de Nóbrega. Em entrevista ao site Na Telinha, em junho de 2020, o filho de Carlos Alberto, que na época dirigia ‘A Praça É Nossa’, admitiu que as críticas de Xororó foram endereçadas a ele.

“Na ocasião, aconteceu isso sim. A história verdadeira foi que eles foram convidados por mim, inclusive, porque gosto muito deles, são muito queridos. Quando olhei para fora, vejo chegando um exército no SBT. Começou a entrar segurança atrás de segurança, parecia que tinha chegado o presidente da república”, disse.

Segundo Marcelo, houve afronta da parte dos funcionários da dupla também. “Perguntei ao responsável da gravadora se podia tirar os seguranças, porque eles começaram a barrar os artistas da Praça. Falei: ‘Não é para barrar os nossos artistas que vocês estão aqui’. Ele: ‘Não quero saber, se os seguranças não ficarem, eles não gravam”.

Sem citar o nome do funcionário da Sony que teria batido de frente com ele, Marcelo disse que a reação foi desnecessária.

“Ele me afrontou no meu programa, na emissora onde eu trabalho. Esse cara da gravadora foi o grande culpado. Falou: ‘Se você quiser, levo eles embora’, como se não precisassem da Praça. O meu sangue ferveu, fui proteger os meus artistas. Não precisava daquele exagero. Ele me enfrentou e eu o enfrentei”.