Publicado em 17/03/2021 às 09h56.

‘Sofri até agressão, achavam que eu era gay’, diz Xanddy sobre críticas por rebolado

"Os homens não gostavam disso, porque as mulheres tinham aquele fanatismo, e eles ficavam enciumados", contou o artista

Bianca Andrade
Foto: TV Globo
Foto: TV Globo

 

Considerado um dos ícones do pagode baiano, o cantor Xanddy, da banda Harmonia do Samba, relembrou em entrevista ao programa ‘Conversa com Bial’, na última terça-feira (16), as críticas que ouviu no início da carreira por caprichar no rebolado em cima do palco.

Segundo o baiano, além das agressões verbais, os rapazes enciumados tentavam agredi-lo fisicamente.

“Sofri muito. Sofri até agressão, mesmo. Nos dois primeiros anos, que eu surgi, que eu apareci, os homens não gostavam disso, porque as mulheres tinham aquele fanatismo, e eles ficavam enciumados. E também tinha outra coisa também, que eles achavam que eu era gay. Aquela coisa toda, e aí eles partiam para cima mesmo, ofendendo, querendo bater. Era um negócio terrível”, conta o artista. Apesar das críticas, Xanddy afirma que nunca se incomodou com a situação.

Durante o bate-papo, o pagodeiro ainda relembrou um momento marcante na carreira, o Carnaval de 2000, quando foi reconhecido publicamente por Caetano Veloso e Gilberto Gil como uma das grandes revelações musicais da Bahia.

“Como esquecer? O Carnaval de 2000 para mim, continua sendo o mais importante da minha vida, proque foi quando tudo aconteceu. Além de a gente ter nascido para o Brasil inteiro, fomos endossados por Caetano, Gil, e tantos outros artistas baianos que colocaram a gente lá em cima”.

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