Publicado em 04/11/2025 às 19h45.

Wagner Moura celebra conexão com Salvador e destaca força do cinema baiano

Em pré-estreia de ‘O Agente Secreto’, ator exaltou a importância da capital baiana para o cinema nacional

Edgar Luz / João Lucas Dantas
Foto: João Lucas Dantas/Bahia.ba

 

Durante a pré-estreia do filme ‘O Agente Secreto’, realizada em Salvador, nesta terça-feira (4), o ator Wagner Moura falou sobre sua relação com o país e com a Bahia, destacando o orgulho de trazer o longa para sua terra natal. Em conversa com o Bahia.ba, o artista afirmou que, apesar de morar fora há alguns anos, jamais se desligou do Brasil.

“Eu estou conectado com o Brasil sempre, apesar de estar morando fora daqui há alguns anos. Mas eu voltei a fazer cinema aqui com ‘O Agente Secreto’ depois de um tempo grande, e isso foi muito importante pra mim, porque eu sou um artista brasileiro, que fala português”, declarou.

Além de ressaltar seu vínculo com o país, Wagner fez questão de enaltecer a relevância de Salvador no cenário cinematográfico. O ator explicou que sempre busca exibir seus trabalhos na capital baiana, não apenas por laços afetivos, mas também pela força do público local nas salas de cinema.

“Eu sempre faço questão de ter uma franquista em Salvador. E não só porque eu sou daqui, porque eu amo Salvador e a minha cidade, mas porque Salvador é uma cidade muito importante para o cinema brasileiro. […] Salvador, proporcionalmente, é a cidade que tem mais ocupação de sala do cinema nacional, sabia disso? Isso é um dado que eu não sabia e que me disseram, e eu fiquei com orgulho da porra. Então os filmes brasileiros têm que vir fazer o teste em Salvador”, disse.

O ator também avaliou o momento atual do cinema nacional como “muito positivo” e relacionou o crescimento da produção audiovisual à consolidação da democracia e da liberdade artística no país.

“Eu acho que o cinema da Bahia e do Brasil caminham juntos com a democracia no Brasil. O que a gente conquistou foi uma situação de mais democracia, e democracia implica em cultura, em cultura livre, em arte livre. São duas coisas que caminham juntas”, afirmou.

Por fim, Wagner destacou a importância de o público prestigiar produções brasileiras nas salas de cinema, ressaltando que essa experiência é também um ato de autoconhecimento coletivo.

“Eu acho importante que você veja filme brasileiro porque significa vermos-nos, enxergarmo-nos nos filmes. O cinema brasileiro, como a arte brasileira em geral, é a gente se ver como país, como cultura, como nação”, completou.

Edgar Luz
Jornalista, apaixonado por comunicação e cultura, pós-graduando em Jornalismo Contemporâneo e Digital. Atualmente integra as redações do Bahia.ba e do BNews, escrevendo principalmente sobre entretenimento, mas transitando também por outras editorias. Com passagens pelos portais Salvador Entretenimento e Voz da Cidade, tem experiência em reportagem, assessoria e Social Media.

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