Publicado em 13/05/2016 às 18h30.

Após campanha, fã mirim visita Fazendão e conhece Hernane

Foto com camisa improvisada viralizou na internet e chamou a atenção do Brocador, que convidou o menino a ir conhecê-lo

Fernando Valverde
Reprodução: Facebook
A foto que viralizou no Facebook e chamou a atenção do Brocador (Reprodução: Facebook)

 

A construção de heróis sempre fez parte do imaginário infantil. Assim como os campos de futebol, muitas vezes, são o campo de batalha e palco que alimenta o sonho de escapar de um futuro duvidoso. Em vez do Homem Aranha ou do Super Homem, são os “heróis” de carne e osso que correm atrás da bola, que influenciam a célebre pergunta “o que você quer ser quando crescer ?”.

Muitos diriam se tratar apenas de um jogo, mas é fato que o futebol possui uma incrível característica de anular barreiras territoriais. Em fevereiro, a foto de Murtaza Ahmadi, o menino do Afeganistão que improvisou o uniforme em um saco plástico e que tinha o sonho de ver e – por que não, de ser? – Messi viralizou pelo mundo inteiro e o levou até o craque argentino.

Desta vez, a história se repete na Bahia e com um herói não tão distante. Assim como o pequeno afegão, Gleiciel dos Santos, de 13 anos, morador de Cassamandi, no distrito de Jaguaripe, munido da essência de ser criança, passou pelas limitações financeiras e precisou apenas de uma camisa branca e uma caneta para estampar a icônica camisa 9 dos artilheiros nas costas, acompanhada dos dizeres “Hernane Bahia”.

Após ver a foto, o atacante se sensibilizou e lançou uma campanha para identificar o garoto: “Obrigado, Deus. Obrigado, #Broquinha. Quero te conhecer! Sua camisa ficou fera demais, mas quero te dar uma minha autografada. Tá certo?”.

 

Reprodução: Twitter
Reprodução: Twitter

 

Após compartilhamentos e engajamento da torcida tricolor, a assessoria do Bahia chegou até o menino e o convidou para ir ao Fazendão conhecer o ídolo. Gleiciel, ou o “Gueguel”, como é chamado, chegou ao CT do clube e foi recebido pelo atacante, que o presenteou com duas camisas personalizadas e autografadas, uma carteirinha de Sócio Esquadrãozinho e a alcunha de “Broquinha”. Mas, indubitavelmente, o que ficará com o garoto que divide uma casa, sem porta, com a mãe e os dois irmãos, serão as memórias de quando o sonho, mesmo que por um dia, se tornou real. Como o atacante mesmo definiu em seu Twitter, “não é só futebol”.

 

Reprodução: Twitter
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