Publicado em 09/02/2020 às 07h02.

Após derrota para o Vitória, dirigentes revelam ‘conversa dura’ com elenco do Bahia

Os dirigentes descartaram a saída de Roger por conta do desempenho do time em campo

Redação
Foto: Felipe Oliveira/ Divulgação/ EC Bahia
Foto: Felipe Oliveira/ Divulgação/ EC Bahia

 

A derrota do Bahia para o Vitória no último sábado (8) pela Copa do Nordeste fez com que os dirigentes do Tricolor abrissem os olhos e fizessem vista grossa para o time.

Em coletiva pós jogo, o técnico Roger Machado falou com a imprensa acompanhado pelo presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, e do diretor de futebol, Diego Cerri.

Os dirigentes descartaram uma saída de Roger por conta do desempenho do time em campo, mas analisou a semana do Bahia, que foi eliminado da Copa do Brasil pelo River-PI, como difícil.

“Queria aproveitar esse momento para falar com nosso torcedor, que está indignado, muito chateado, diferente do que foi planejado. Nós não temos direito de pedir nada ao torcedor. Temos que deixar muito claro que o projeto do futebol do clube vai ser muito forte. Estamos passando por momento difícil, semana indigesta. Não poderíamos imaginar eliminação na Copa do Brasil como foi. Após a eliminação, tivemos uma conversa muito dura com o grupo. De postura, de como devemos nos portar em campo. Hoje, no vestiário, apesar do momento difícil. Não faltou entrega hoje, transpiração. Faltou competência. O que fazer agora é trabalhar, falar pouco e dar resposta dentro de campo”, afirmou Diego.

Bellintani garantiu a permanência de Roger Machado, e afirmou que a avaliação que faz do treinador não se resume aos 4 primeiros jogos de 2020.

“Eu não acho que seria o quarto jogo. É o quarto jogo do ano, mas o trabalho é avaliado também por toda circunstância do ano passado. É análise do todo e não de circunstâncias. Ano passado tínhamos um elenco que foi bem em determinado momento e depois caiu de rendimento. A história desse ano se aproxima da história do ano passado. A gente já começa a ouvir “troca de treinador” da torcida. É natural. A torcida está chateada. A história é contada como filme e não fotografia. Se a gente entender que falta jogador, que o trabalho não está atendendo ou que o clube não está dando estrutura, a gente vai mudar”.

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