Publicado em 15/05/2025 às 10h29.

Após dizer que Sul-Americana não era prioridade, Carpini volta atrás e admite sonho com título

"É óbvio que eu quero a Sul-Americana, eu sonho", afirmou o treinador em entrevista coletiva

Redação
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

 

O técnico Thiago Carpini valorizou a vitória do Vitória sobre o Cerro Largo, fora de casa, pela Copa Sul-Americana, e elogiou a entrega do elenco após o triunfo que manteve o clube vivo na competição continental. Em entrevista coletiva após a partida, o treinador reforçou que, apesar do bom momento, o foco principal da equipe segue sendo o Campeonato Brasileiro.

“Feliz por estar vivo na competição. Temos mais um jogo só. Acho que podemos fazer um esforço, uma força-tarefa para brigar bem pelas duas competições. Se a gente avançar, vai ser muito bem-vindo, mas nossa prioridade é a Série A”, afirmou.

Carpini explicou que suas declarações anteriores, minimizando a importância da Sul-Americana, tinham o objetivo de aliviar a pressão sobre o grupo.

“Às vezes eu falo o que o torcedor não quer ouvir, e nem é o que eu penso às vezes, mas eu preciso tirar um pouco o peso do meu grupo. É óbvio que eu quero a Sul-Americana, eu sonho. Só que não posso colocar tudo o que eu penso porque a gente vai ser cobrado sobre isso” disse.

O técnico também detalhou a estratégia adotada para a partida, com dois tempos distintos. Segundo ele, a ideia era controlar o jogo na primeira etapa e explorar mais as transições no segundo tempo.

“Querem o Vitória o tempo todo atacando espaços. A ideia era ter um time no primeiro tempo que controlasse mais o jogo, para no segundo aproveitar mais a profundidade. Quando você tem profundidade, oferece isso ao adversário também. O segundo tempo foi de trocação. Acho que funcionou bem dentro das nossas limitações”, analisou.

As mudanças feitas no segundo tempo foram decisivas, segundo Carpini. Ele destacou as atuações de Mosquito, Erick e Matheuzinho, que tiveram papel importante na melhora da equipe.

“O Matheuzinho, nossa briga diária é para que ele seja esse jogador que apareceu no segundo tempo. Preciso dele próximo da área, fazendo combinações. A gente confia nele, assim como no Janderson, que precisa de carinho. Sabemos que o elenco tem limitações e que estamos no limite físico”, disse.

Sobre o clássico Ba-Vi, marcado para o fim de semana, Carpini adotou tom de cautela.

“Chegamos em um bom momento, mas clássico é diferente. É um jogo atípico, tudo muito igual, muito disputado. A gente espera competir bem”, declarou.

O Vitória ainda enfrenta o Universidad de Quito na última rodada da fase de grupos da Sul-Americana e pode se classificar em caso de empate conforme combinação de resultados. Já pelo Brasileirão, o próximo compromisso será o clássico contra o Bahia, no Barradão.

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