Publicado em 18/06/2023 às 08h30.

Após goleada contra Guiné, Vini Jr. repreende novo caso de racismo: Os bastidores são nojentos

'Enquanto eu jogava com a já histórica camisa preta e me emocionava, meu amigo foi humilhado e ironizado na entrada do estádio’, lamentou o jogador

Jamile Amine
Foto: Joilson Marconne/CBF

 

Após a goleada de 4 x 1 da seleção brasileira de futebol contra a equipe da Guiné, neste sábado (17), em Barcelona, na Espanha, o ponta-esquerda Vini Júnior repreendeu mais um caso de preconceito racial no seu entorno, desta vez sofrido por um assessor, durante o amistoso que era marcado por protesto contra o racismo.

“Enquanto eu jogava com a já histórica camisa preta e me emocionava, meu amigo foi humilhado e ironizado na entrada do estádio. O tratamento foi triste, em todos os momentos duvidaram da cena surreal que aconteceu. Os bastidores são nojentos. Mas pra deixar tudo público, pergunto aos responsáveis: onde estão as imagens das câmeras de segurança?”, escreveu o jogador brasileiro, por meio das redes sociais.

O episódio em questão ocorreu com Felipe Silva, que conta que um segurança tirou uma banana do bolso e o abordou. “Mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você”, teria dito o espanhol, ao assessor.

PARTIDA E PROTESTOS CONTRA RACISMO
Marcado por simbolismos, o amistoso teve a seleção brasileira vestida de preto no primeiro tempo, em protesto contra o racismo, para lembrar os episódios de agressões sofridos por Vini Jr. no futebol espanhol. Antes do início da partida, os jogadores se ajoelharam e o estádio fez um minuto de silêncio.

 

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