Beckenbauer lamenta morte de Carlos Alberto: ‘Era um irmão para mim’
Maior nome da história do futebol alemão, Franz Beckenbauer posta no Twitter foto em que aparece abraçado ao brasileiro e fala da amizade que os unia

A morte de Carlos Alberto Torres, vítima de infarto fulminante aos 72 anos, deixou de luto o futebol nesta terça-feira (25). Não só no Brasil, como no mundo, tamanho o alcance do ex-lateral-direito, tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1970, no México. Entre aqueles que choraram seu adeus, está o maior nome da história do futebol alemão, Franz Beckenbauer.
“Heidi (esposa) e eu estamos profundamente chocados. O Carlos Alberto era como um irmão para mim, um dos meus melhores amigos!”, escreveu o alemão em sua página no Twitter, em uma postagem ao lado de uma foto na qual aparece abraçado com o brasileiro.
Carlos Alberto e Beckenbauer atuaram juntos por anos no New York Cosmos, no fim da década de 70. Os dois aceitaram o desafio de ir aos Estados Unidos na tentativa de popularizar o futebol no país e formaram uma verdadeira seleção mundial no Cosmos, ao lado também de nomes como Giorgio Chinaglia e Pelé.

“O New York Cosmos está profundamente entristecido pela perda de Carlos Alberto, um jogador lendário e uma pessoa maravilhosa. Estamos verdadeiramente honrados por dizer que ele jogou no New York Cosmos e sempre será parte da família Cosmos. Nossos pensamentos e preces vão para sua família, amigos e fãs”, escreveu o clube em nota oficial.
Mas se marcou época nos Estados Unidos, Carlos Alberto Torres viveu mesmo seu auge no Brasil. Brilhou intensamente com as camisas de Fluminense, Santos, Botafogo e Flamengo durante os quase 15 anos em que atuou profissionalmente no País. Sua liderança e o respeito que tinha dos outros jogadores o fizeram ser capitão por onde passou.
Inclusive na seleção brasileira tida por muitos como a melhor equipe de futebol de todos os tempos. Em 1970, Carlos Alberto Torres se estabeleceu como o “Capita” e ficou notabilizado por erguer a Taça Jules Rimet após a goleada por 4 a 1 na decisão contra a Itália, na qual ele próprio selou o placar com um dos gols mais marcantes da história das Copas.

“Nós perdemos um companheiro, excelente profissional, da melhor qualidade, e um amigo acima de tudo”, comentou Gérson ao SporTV. “Foi capitão da seleção, do Botafogo, Fluminense, Santos, Cosmos .. Não era um capitão como outro qualquer, decidido no cara ou coroa. Não o chamávamos pelo nome, só de ‘Capita’. Ele era o cara. A liderança que ele tinha nunca mais ninguém vai ter, pode escrever. Do jeito que ele era, do jeito que se comportava, falava e era acreditado tanto pelos jogadores quanto pela direção, posso dizer com a maior grandeza que não vai ter.”
“Tive a felicidade de conviver com esse cara por muitos anos, ele foi um dos meus principais incentivadores quando eu estava no juvenil do Santos. É um cara que sempre tive como irmão. Em 1970, nos transformamos em irmãos na seleção e ele era como o irmão mais velho, incentivava, dava conselhos, bronca. Era um cara crítico, mas que queria sempre o melhor para todos”, afirmou Clodoaldo à ESPN Brasil.
Mas o legado de Carlos Alberto não influenciou somente aqueles que atuaram ao seu lado. Como técnico, função que exerceu de 1983 a 2005, ou comentarista, como vinha atuando no canal SporTV, o ex-jogador se manteve como uma referência do futebol e ídolo das gerações que o seguiram.
“Carlos Alberto Torres foi o melhor lateral-direito que vi. Era um cara engraçado, ficava quieto e soltava umas piadas, aí a acabava com tudo. Ele ficava na espreita e todos se divertiam. Ele usava a mesma roupa enquanto estava ganhando, não trocava a cueca”, comentou Zico, treinado por ele no Flamengo em 1983, ao Fox Sports. “Esta é uma pancada muito forte, foi um cara que marcou a história do futebol”, disse ao SporTV.
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