Publicado em 06/03/2016 às 07h00.

Brasileiros fazem dobradinha nos EUA; Cielo decepciona

Thiago Pereira e Henrique Rodrigues faturaram ouro e prata no último dia de disputas da etapa de Orlando do Pro Swim

Agência Estado
Foto: Satiro Sodre/SSPress
Foto: Satiro Sodre/SSPress

 

O terceiro e último dia de disputas da etapa de Orlando do Pro Swim, o antigo GP, principal circuito norte-americano de natação, contou com um misto de sucesso e decepção para os grandes nomes do Brasil na modalidade. Nos 200 metros medley, o País festejou uma dobradinha com Thiago Pereira alcançando o ouro com o tempo de 1min59s82 e Henrique Rodrigues faturando a prata com a marca de 1min59s97, deixando para trás o norte-americano Conor Dwyer, bronze com 2min00s03.

Já Cesar Cielo acabou decepcionando ao conseguir disputar apenas a final B dos 100m livre, prova da qual é o recordista mundial, após cair nas eliminatórias. O brasileiro ficou apenas em sexto nesta disputa paralela ao nadar a distância em 50s05, piorando ainda mais o tempo do qualificatório, no qual cravou 49s92 horas mais cedo. Os brasileiros Marcelo Chierighini (49s77) e João de Lucca (49s82) foram os dois primeiros colocados desta final B e também ficaram à frente do campeão olímpico de Pequim-2008.

Na final A dos 100m livre, o norte-americano Nathan Adrian confirmou a sua condição de atual campeão olímpico da prova para ficar com o ouro. Dominante desde o início, ele ainda cravou o segundo melhor tempo do ano ao terminar a distância em 48s05.

Maior medalhista olímpico da história, o astro da casa Michael Phelps também subiu ao pódio ao marcar 49s57 e ficar com o bronze. Ele acabou superando também pelo italiano Luca Dotto, prata com 49s33.

Único brasileiro nesta final A, Nicolas Oliveira terminou em quinto lugar ao cronometrar 49s69. O curioso é que, caso tivesse pelo menos repetido o tempo que cravou nas eliminatórias da prova, ele teria assegurado a medalha de bronze.

Cielo, por sua vez, decepcionou pela segunda vez nesta etapa de Orlando do Pro Swim, na qual também foi apenas o sexto colocado na prova dos 50m livre. Em má fase e hoje longe dos melhores do mundo, ele já não fez índice olímpico no Torneio Open, em dezembro, e só tem mais o Troféu Maria Lenk, em abril, para conseguir se classificar ao Jogos do Rio.

Já em outras finais do dia em Orlando, destaque para o ouro de Missy Franklin nos 200m costas feminino. Outro fenômeno da natação na atualidade, Katie Ledecky foi a terceira colocada na prova dos 100m livre.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) levou a elite nacional a Orlando como treino para o Troféu Maria Lenk. Faltando mais de um mês e meio para a segunda e última seletiva da natação brasileira para os Jogos Olímpicos do Rio, os nadadores não estão “raspados”.

Ou seja: os tempos de agora não podem ser comparados com os obtidos em períodos de raspagem, que costumam ser três ou quatro por ano. Os brasileiros vão “raspar” pela primeira vez em 2016 para o Maria Lenk.

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