Publicado em 02/08/2018 às 16h55.

Copa do Brasil: Bahia recebe Palmeiras para quebrar tabu incômodo

Tricolor nunca venceu uma partida nas quatro vezes em que avançou até a fase de quartas de final

Fernando Valverde
Divulgação: Grêmio / Site Oficial
Divulgação: Grêmio / Site Oficial

 

Quando entrar em campo às 19h15 desta quinta-feira (2) para enfrentar o Palmeiras pela Copa do Brasil, o Bahia estará enfrentando também uma incômoda escrita. Desde que a competição foi criada em 1989, o Bahia alcançou a fase de quartas de final outras quatro vezes e jamais venceu um jogo.

Logo no ano de estreia do torneio, o tricolor, que havia sido campeão brasileiro no ano anterior, enfrentou o Grêmio após passar por Confiança e Cruzeiro. Na partida de ida, vitória dos gaúchos por 2 a 0 em plena Fonte Nova com direito a gol de Cuca, agora técnico do Santos. Na partida de volta, nova derrota baiana dessa vez pelo placar de 1 a 0.

No ano seguinte, novo revés na mesma fase dessa vez frente ao Flamengo. Na partida de ida em casa, empate por 1 a 1. O gol tricolor foi marcado pelo meia Luís Fernando Flores enquanto o tento carioca foi marcado pelo meia Zinho, que seria tetracampeão mundial com a seleção quatro anos depois.

O ano do quase e o encontro de um ídolo – 1999 foi o ano do quase para o Bahia. Se o título baiano foi conquistado, ainda que dividido de forma polêmica com o Vitória na final que não aconteceu em campo e sim no tribunal, o tricolor amargou o vice-campeonato do Nordeste, derrotado pelo rival, e foi 3º colocado no quadrangular final da Série B, quando apenas os dois primeiros subiam.

A outra frustração ocorreu na Copa do Brasil, mas foi por pouco. Após passar por Botafogo(SP), Atlético Mineiro e Coritiba, o Bahia tinha o Juventude pela frente. O empate em 2 a 2 no Rio Grande do Sul, com dois gols do ídolos Ueslei, até animou a torcida que se fez presente na partida de volta.

Na partida de volta, novo empate pelo mesmo placar, com gols de Ueslei e Vinicius, e a consagração de um futuro ídolo. Nas traves do time gaúcho estava Emerson Ferretti, principal responsável pela eliminação ao brilhar durante o jogo e na disputa de pênaltis.

Um ano depois, Emerson se transferiria para o Bahia se tornando um dos maiores ídolos da história recente do tricolor nas cinco temporadas em que esteve no clube.

Outro ano, o mesmo carrasco – Em 2012, após deixar Auto Esporte(PB), Remo, Portuguesa para trás, o Bahia reencontrou o seu primeiro carrasco nesta fase da competição. E assim como em 1989, os gaúchos comemoraram no fim.

Após ser derrotado por 2 a 1 de virada em casa, com um gol de Júnior “Diabo Loiro”, o tricolor perdeu outra vez fora, por 2 a 0, e mais uma vez morreu nas quartas de final da competição.

Desde então, o mais próximo que o Bahia chegou da mesma fase foi em 2014, quando foi derrotado pelo Corinthians, e em 2015, quando saiu para o Paysandu. Ambas as eliminações ocorreram na 3ª eliminatória, fase anterior às oitavas de final.

Se em 2018 o Bahia já entrou entre os 16 clubes, por ter ganho a Copa do Nordeste em 2017, o triunfo categórico por 3 a 0 sobre o Vasco na partida de ida, permitiu que o tricolor avançasse mesmo com a derrota por 2 a 0 na volta. Contra o Palmeiras, a esperança é a de quebra de tabu, que faria história como a melhor participação tricolor na competição.

Bahia e Palmeiras se enfrentam pela partida de ida nesta quinta (2) às 19h15 na Arena Fonte Nova. A partida de volta está marcada para o dia 16 de Agosto no Allianz Parque.

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