Publicado em 11/12/2019 às 07h58.

Diretor de futebol do Bahia recusa proposta do Palmeiras e segue no clube

"Sou muito orgulhoso em trabalhar em um clube que presta um serviço enorme com causas sociais sérias e necessárias", disse Diego Cerri

Redação
Foto: Divulgação/EC Bahia
Foto: Divulgação/EC Bahia

 

O diretor de futebol do Bahia, Diego Cerri, rejeitou a proposta oferecida pelo Palmeiras para ser o novo dirigente do clube paulista, substituindo Alexandre Mattos, homem-forte do futebol palmeirense demitido no início do mês. O encerramento das negociações foi confirmado por ambas as partes nesta terça-feira (10).

“Na tarde desta terça-feira, comuniquei ao presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, que – apesar de honrado com o convite feito para assumir a direção de futebol do clube – tomei a decisão pela permanência no Bahia”, afirmou Cerri, em comunicado divulgado pelo Bahia.

O cartola disse que “tem muita ambição de colocar o Bahia no lugar que ele merece, no topo das instituições do Brasil” e que é “muito orgulhoso em trabalhar em um clube que presta um serviço enorme com causas sociais sérias e necessárias, como forma de retribuição do futebol à sociedade”. O dirigente atua há 12 anos como dirigente de futebol e antes do Bahia passou por Ceará, Red Bull, Grêmio Prudente e Grêmio Barueri.

Com a recusa de Cerri em ir para o alviverde, os paulistas partem, agora, em busca de outro nome. O executivo Rodrigo Caetano, do Inter, também foi contatado, mas declinou. Paulo Autuori e Paulo Pelaipe são outros nomes em pauta. Enquanto um novo profissional não é contratado, o departamento de futebol continua sob o comando do presidente Maurício Galiotte e do gerente Cícero Souza.

Veja abaixo a nota divulgada pelo Bahia:

“Na tarde desta terça-feira, comuniquei ao presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, que – apesar de honrado com o convite feito para assumir a direção de futebol do clube – tomei a decisão pela permanência no Bahia.

Quando o presidente Guilherme Bellintani assumiu, firmamos um compromisso de tocar um projeto muito grande de cada vez mais profissionalizar o Bahia. Senti que precisava honrar este compromisso até o fim. Em 2020, traçamos como meta galgar voos ainda maiores.

Ouvi, sim, o projeto do Palmeiras, pois sou profissional e respeito muito a instituição. No entanto, este não era o momento de romper o trabalho sério e profundo que temos feito com o Esporte Clube Bahia.

Faço questão de deixar claro que a parte financeira em nenhum momento pesou em minha decisão, sem mudanças em remuneração ou premiação no meu contrato com o Bahia.

Tenho muita ambição de colocar o Bahia no lugar que ele merece, no topo das instituições do Brasil. Além disso, sou muito orgulhoso em trabalhar em um clube que presta um serviço enorme com causas sociais sérias e necessárias, como forma de retribuição do futebol à sociedade.

Obrigado novamente ao Palmeiras pelo convite. Agradeço também ao carinho dos torcedores dos dois clubes, que recebi durante esses dois dias. Ao torcedor tricolor, tenha certeza que o trabalho dessa gestão continua firme em 2020! Bora, Bahêa!”

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